Segunda temporada de "Big Little Lies" não acrescenta nada à trama e nem precisaria existir
Divulgação/HBO Pensada inicialmente como uma minissérie, "Big Little Lies" bombou no Emmy 2017 e, depois, no Globo de Ouro do ano seguinte. Os prêmios vieram especialmente por conta do elenco de peso, mas é inegável que a produção conquistou um público cativo. O sucesso mudou os planos dos criadores e produtores executivos, que passaram a desenvolver uma continuidade para a atração, que deixou de ser uma série com data para acabar e se transformou em uma possibilidade de entretenimento mais duradouro. Analisando os sete episódios apresentados na segunda temporada, é possível perceber que essa não foi uma boa escolha. Todos os (poucos) acontecimentos de "Big Little Lies" são desencadeados a partir da morte de Perry (Alexander Skarsgard), empurrado de uma escada, no fim da primeira temporada, depois de agredir a mulher, Celeste (Nicole Kidman). Traumatizada com o evento, ela tenta voltar à rotina normal com os filhos, mas recorre a medicamentos e relações sexua