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Mostrando postagens de outubro, 2019

"Modern Love" é o alívio que todos precisam para encarar o mundo lá fora

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Divulgação/Amazon Prime Video O mundo parece mais pesado, não? Eu sei, já virou chavão dizer isso, mas também é verdade. Estamos presenciando discursos frequentes de ódio, casos explícitos de intolerância e violência crescerem, e até uma preocupante falta de empatia para encarar essas notícias e os próprios seres humanos. O amor, de qualquer tipo, parece estar ficando escasso. Por isso, o lançamento da série "Modern Love", da Amazon Prime Video, é oportuno e, ao mesmo tempo, um alívio ao período turbulento que estamos vivendo. "Modern Love" é uma antologia formada por oito histórias diferentes, todas baseadas em uma popular coluna do jornal The New York Times. Criada por John Carney, também responsável por escrever e dirigir a maioria dos episódios, a produção tem o amor como matéria-prima e busca formas de retratar e inspirar afeto. As histórias dos episódios são independentes, mas há, no capítulo final, uma poética convergência entre elas, que não pode se

Cinco trabalhos marcantes de Fernanda Montenegro na TV

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Divulgação Reportagens, especiais, homenagens, livro. O mês de outubro tem sido repleto de citações e comemorações aos 90 anos de Fernanda Montenegro. Também pudera, trata-se de uma das melhores atrizes de todos os tempos, não só do Brasil, mas do mundo. Para mim, a melhor, chamem de bairrismo ou do que quiserem. Fernanda é única, nos gestos e, especialmente, no olhar que transborda emoção a cada trabalho. Nessas nove décadas, teve uma carreira próspera e virou uma presença marcante nos palcos, nas telonas e, também, dentro da casa das pessoas, onde as TV´s, muitas vezes, são mais do que um aparelho eletrônico na sala. Através dessa "janela", o público viu Fernanda de maneiras diferentes. No início, ela aparecia nos teleteatros, levando clássicos da dramaturgia para perto daqueles que ainda descobriam a televisão. Não demorou e Fernanda Montenegro estreou nas novelas. Ainda com a influência do teatro muito presente, experimentou o gênero pela primeira vez em "

"Filhos da Pátria": passado muito presente ou presente muito passado?

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Divulgação/TV Globo Acabou a mamata no Brasil? Meninos vestem azul e as meninas rosa? Afinal, foi golpe ou não? Essas e outras questões do gênero estão muito vivas no nosso dia a dia, mas na série "Filhos da Pátria" elas aparecem em um contexto histórico diferente. E, algumas vezes, não é nem o caso de apenas transportar discussões atuais para o passado, mas retratar a repetição de erros e atrasos da política brasileira. Na segunda temporada, a série de Bruno Mazzeo passa a ser ambientada nos anos 30, quando Getúlio Vargas tira Washington Luís do poder e assume o Palácio do Catete, então capital da República. Enquanto os apoiadores do gaúcho chamam aquele movimento de revolução, para tentar amenizar os efeitos das ações, outros identificam que Vargas, na verdade, aplicou um golpe e rompeu com a política do café com leite, que privilegiava o eixo São Paulo-Minas Gerais. Nesse cenário, a série foca na rotina da família Bulhosa, diretamente afetada pelas mudanças políti