Postagens

Mostrando postagens de 2020

Melhores séries e minisséries de 2020

Imagem
Fotos: Divulgação Quem respeitou as regras de isolamento social e se preocupou com a saúde do próximo, encontrou nas séries uma ótima forma de fugir um pouco do peso que essa rotina impôs. Entre as horas de trabalho e os demais afazeres da rotina doméstica, muita gente descobriu nessas produções a melhor forma de lazer e uma tentativa de minimizar os efeitos desse maçante 2020, que está chegando ao fim. Não foram poucas as boas opções de séries e minisséries que chegaram aos canais de TV e aos serviços de streaming nesse ano. Para manter a tradição das listas desse período, reuni as 12 melhores produções do gênero desse 2020 que pareceu interminável. Algumas, inclusive, foram exercícios de memória por terem ido ao ar no início do ano, que dá a impressão de ter sido em outra década. Vamos a elas: 12) Sex Education (Netflix) Para lidar com a realidade de 2020, só mesmo com boas risadas e elas surgem facilmente com "Sex Education". Lá no início do ano, a plataforma de streaming

"Anitta: Made in Honório" se destaca por transparência de registros e levanta boas discussões

Imagem
Divulgação/Netflix Documentários e filmes biográficos sempre levantam discussões sobre a escolha do que é mostrado ao público, visando sempre a conservação de uma imagem pública construída pela figura retratada. Essa tendência ao produto "chapa branca" se acentua quando há interesses familiares envolvidos ou se o próprio personagem faz parte do projeto. "Anitta: Made in Honório", série documental lançada pela Netflix, se diferencia de outras obras do gênero por esconder menos do espectador detalhes que a maioria dos artistas prefere camuflar. O resultado disso é bem positivo para o entretenimento proposto e ainda levanta debates muito pertinentes. Em seis episódios, a série documental segue os passos da cantora Anitta, inserida em uma rotina movimentada de shows, reuniões, ensaios, contato com os fãs e poucas horas de lazer. Acertadamente, a produção divide os registros feitos em capítulos temáticos, o que organiza melhor para o espectador as várias facetas da artis

Cinco minisséries para maratonar no fim de semana e uma para evitar

Imagem
Fotos: Divulgação As minisséries têm ganhado cada vez mais destaque no mercado de entretenimento e no gosto dos espectadores. Na esteira do crescimento das séries, essas produções também se fortaleceram nos últimos anos, especialmente quando pensamos na qualidade dos roteiros, escolha dos elencos e até na relevância das discussões propostas por trabalhos do gênero. Produções como "Chernobyl", "Olhos que Condenam" e "Years & Years", para ficar restrito a algumas, apresentaram ótimas dramaturgias associadas a fatos ou discussões políticas e sociais que merecem nossa atenção. Outro fator incentiva a preferência das pessoas pelas minisséries (ou séries limitadas, como são chamadas lá fora). Fazendo parte de uma sociedade que parece não ter tempo a perder, acelerada e ansiosa, muitos procuram formatos de entretenimento curtos, com histórias que se resolvem em poucos episódios e não se arrastam por várias temporadas. Seja pela vontade de apreciar um produto

Trio feminino sustenta melhor e mais polêmica temporada de "The Crown"

Imagem
Divulgação/Netflix Filmes e séries com temática histórica ou biográfica costumam render discussões e polêmicas, especialmente quando não há um controle criativo das figuras retratadas. De certa forma, é esperado que isso aconteça, afinal, a dramaturgia permite e até exige certas liberdades e imprecisões para resultar em um produto mais atrativo para o público. "The Crown", série da Netflix, sobre a reinado da rainha Elizabeth II, chega ao ápice dessas reações na quarta temporada, especialmente por conta da proximidade dos acontecimentos abordados e da qualidade do roteiro, amparado na força de três personagens femininas. Ambientados na década de 80 e no início dos anos 90, os novos episódios começam com a formação do governo de Margaret Thatcher (Gillian Anderson), personagem que é uma das bases da temporada. No posto de primeira-ministra, após uma vitória do Partido Conservador nas eleições, a política enfrenta problemas econômicos, como altos índices de desemprego e inflaçã

"Bom dia, Verônica" eleva patamar de qualidade das séries brasileiras

Imagem
Divulgação/Netflix Não é de hoje que a literatura policial serve de inspiração para as séries de TV brasileiras. Adaptações de obras de grandes autores do gênero, como Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, levaram para as telas personagens como o advogado Mandrake e o detetive Espinosa, que, com maior ou menor êxito, contribuíram para a construção de um interesse por esse mercado. Faltava, no entanto, uma figura feminina para o grupo, uma mulher complexa inserida em um suspense capaz de hipnotizar os espectadores. Não falta mais. "Bom dia, Verônica", adaptação do livro homônimo de Raphael Montes e Ilana Casoy, coloca as mulheres no foco da narrativa e não faz isso apenas por ter uma protagonista feminina. A série, disponibilizada na plataforma de streaming Netflix, tem o diferencial de mesclar o suspense com uma abordagem relevante sobre as várias violências que são alimentadas, especialmente, pelo machismo. A figura central da história é a escrivã Verônica Torres (Tainá

"Sob Pressão - Plantão Covid" vai além do entretenimento e presta importante serviço

Imagem
Fotos: Divulgação/TV Globo Produtos de dramaturgia, como novelas e séries, algumas vezes, podem prestar importantes serviços que ultrapassam a função de apenas entreter. É o caso da série "Sob Pressão", que já vinha se destacando pela abordagem de temas relevantes relacionados à saúde pública. Agora, em uma edição especial que recebeu o nome de "Plantão Covid", a atração ganha ainda mais força ao retratar a rotina de profissionais que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus. No primeiro episódio de "Sob Pressão - Plantão Covid", Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) estão de volta ao Rio de Janeiro depois de um período auxiliando comunidades afastadas no Amazonas. Convocados por Décio (Bruno Garcia), os médicos passam a atender pacientes em um hospital de campanha montado para receber pacientes com Covid-19. Na rotina do hospital, o casal assume os cuidados de Augusto (Marcos Caruso), um homem solitário que, depois da morte

"Laços de Família" em seis cenas marcantes

Imagem
Crédito das fotos: Reprodução/Divulgação/TV Globo O que faz uma novela ser reconhecida como clássica? Uma história marcante? Temas atemporais? Diálogos bem escritos? Boas atuações? Se essa fosse uma pergunta de alternativas, seria necessário acrescentar a opção "todas as respostas anteriores". Eu diria, inclusive, que há outros elementos que podem justificar essa classificação a uma obra, como a capacidade de conquistar a empatia do público e uma direção que compreenda bem a proposta.  Quem gosta dos clássicos do gênero tem um compromisso com a televisão a partir desta segunda-feira (7), com a reexibição de "Laços de Família", sucesso de Manoel Carlos que volta ao "Vale a Pena Ver de Novo". Para aqueles que não podem acompanhar ou preferem fazer isso no momento mais oportuno do dia, ainda neste mês, o folhetim entra no catálogo do Globoplay, na íntegra. Reunindo características que viraram marcas registradas, como a ambientação da trama no Leblon e uma pro

Cinco motivos para não perder a reexibição de "Mulheres Apaixonadas"

Imagem
Crédito das fotos: Divulgação/Reprodução/TV Globo Identificado como um autor de abordagem naturalista, Manoel Carlos é, vez ou outra, acusado de elitismo. Por sempre ambientar as histórias no Leblon, bairro de classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro, o novelista é alvo de críticas sobre a profundidade dos conflitos criados para os personagens, pessoas com vidas financeiramente confortáveis e distantes da realidade da maior parte dos brasileiros. Não sou nem louco de achar que as diferenças sociais não interferem na forma como as pessoas encaram os problemas da vida, é claro que esse é um fator a ser considerado. Mas, honestamente, não concordo com esse olhar sobre o trabalho do autor. Maneco, como é conhecido na área, está interessado em sentimentos, identificação, catarse e conscientização quando escreve suas novelas. Com a sensibilidade que só um escritor tem, ele entende que os conflitos amorosos, familiares, financeiros e morais fazem parte do dia a dia de qualquer ser huma

Minisséries brasileiras que deveriam estar no catálogo do Globoplay

Imagem
Crédito das fotos: Divulgação/TV Globo Uma das grandes sacadas do Globoplay foi o projeto de disponibilizar novelas clássicas do acervo da TV Globo na plataforma de streaming. A cada quinze dias, um folhetim é incluído no catálogo e faz a alegria dos fãs do gênero nas redes sociais, que comemoram a possibilidade de maratonar os capítulos da forma e no ritmo que quiserem. Tão interessantes quanto o acervo de novelas da TV Globo são as opções de minisséries que a emissora possui. O gênero, que foi perdendo espaço na programação do canal ao longo dos anos, tem grandes obras que deveriam ganhar da plataforma a mesma atenção que os clássicos folhetins do canal. Históricas, inspiradas em obras literárias, lúdicas, satíricas. As minisséries contribuíram para que o grande público de televisão tivesse acesso a vários tipos de histórias. Com o passar do tempo, no entanto, tiveram os números de capítulos diminuídos, por conta dos altos investimentos feitos nessas obras, até sumirem totalmente das

"The Umbrella Academy" melhora narrativa e dribla desgaste da fórmula

Imagem
Divulgação/Netflix Uma história bem contada, com acontecimentos amarrados e boas construções de personagens, é capaz de fazer o espectador relevar eventuais deslizes e embarcar mais facilmente na proposta do produto. A melhora considerável da narrativa de "The Umbrella Academy" na segunda temporada é um exemplo claro disso. Com episódios mais bem estruturados do que no primeiro ano, a série da Netflix consegue escapar do desgaste e se manter interessante. Depois de fugir do apocalipse de 2019, provocado pelos poderes de Vanya (Ellen Page), os irmãos Hargreeves viajam no tempo para anos diferentes da década de 60. Cabe a Número Cinco (Aidan Gallagher) descobrir que os membros da "The Umbrella Academy" levaram o fim do mundo para 1963. Ele decide, então, procurar os irmãos e restabelecer a ordem da linha temporal. Por terem chegado aos anos 60 em momentos diferentes, cada um dos personagens estabeleceu uma nova vida naquele período. A trajetória mais interessante é a