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Mostrando postagens de maio, 2020

Quatro motivos para maratonar "A Favorita" no Globoplay e um defeito para relevar

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Divulgação/TV Globo Duas mulheres. Duas versões de uma mesma história. Quem está dizendo a verdade? Em 2008, quando "A Favorita" estava prestes a estrear, as chamadas que anunciavam a novela usavam o conflito entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia), assim como a dúvida sobre as versões das histórias contadas por elas, para despertar a atenção do público. Agora, 12 anos depois, muita gente já sabe o grande segredo que movimentou os dois primeiros meses da trama de João Emanuel Carneiro, mas, ao que parece, isso não compromete em nada o interesse pelo folhetim, que fica disponível, a partir desta segunda-feira (25), no catálogo do Globoplay. Desde que foi anunciada, a volta de "A Favorita" movimentou as redes sociais. Fãs da novela comemoraram a possibilidade de rever o embate entre as personagens, mesmo que a grande dúvida sobre o caráter delas já não exista mais. Nisso, há uma semelhança com a época em que a trama foi ao ar pela primeira vez

Canal Viva completa 10 anos com acertos e tropeços em programação nostálgica

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Lançado com foco no público nostálgico, o canal Viva completou, nesta semana, 10 anos de existência como um projeto de sucesso da Globosat, empresa de TV por assinatura do Grupo Globo. O canal é um dos líderes de audiência da televisão paga e tem registrados números expressivos nos últimos tempos, especialmente por conta das novelas, o principal produto da programação. Dados divulgados pelo jornalista Flávio Ricco, colunista do portal Uol, apontaram que "Brega & Chique", trama de Cassiano Gabus Mendes em reexibição no canal, atingiu recorde de audiência entre as estreias do Viva e conquistou um resultado 67% maior do que o segundo canal mais visto da TV por assinatura. "O Clone", de Glória Perez, ainda no ar, e "Cabocla", de Benedito Ruy Barbosa, também contribuíram para o bom desempenho de audiência. A proposta do Viva, desde o início, é muito certeira. A nostalgia suscitada pela grade de programação está ligada à memória afetiva das pessoas. E

Boas novelas para reprisar enquanto produções inéditas não são retomadas

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Divulgação/TV Globo A produção de teledramaturgia no Brasil, como não poderia deixar de ser, foi afetada por conta da pandemia do novo coronavírus. As recomendações dos órgãos de saúde fizeram com que as emissoras interrompessem as gravações de novelas, provocando uma decisão incomum: reprisar folhetins fora do "Vale a Pena Ver de Novo", nos horários reservados às atrações inéditas. Como em outras áreas, a retomada das gravações de novelas ainda é incerta. Segundo o jornalista Flávio Ricco, do portal Uol, um dos cenários estudados pela TV Globo é retomar os trabalhos dos folhetins em agosto, prazo que já contraria uma expectativa otimista da emissora, que analisava anteriormente a possibilidade de voltar a gravar suas produções em junho ou julho. Se o prazo mais atualizado for cumprido, as novelas que tiveram que ser interrompidas pela pandemia, "Salve-se Quem Puder" e "Amor de Mãe", poderão voltar ao ar ainda no segundo semestre. "Nos Tempo

"Todas as Mulheres do Mundo" homenageia Domingos Oliveira e a complexidade do amor

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Divulgação/Grupo Globo Algumas obras procuram traduzir o amor e, com frequência, fazem parecer que esse é um sentimento de definição simples: nobre, exagerado, dolorido, impossível, pleno. Só que, na realidade, nem sempre é tão fácil descrever essa forma de afeto. O cineasta e dramaturgo Domingos Oliveira, que morreu em 2019, tinha a habilidade de retratar a complexidade do amor, que pode se apresentar de diversas maneiras e até misturando mais de uma delas. "Todas as Mulheres do Mundo", série lançada na plataforma de streaming Globoplay, apresenta uma história sustentada pela complexidade e a beleza do amor, temas recorrentes na carreira de Oliveira, que tem o trabalho celebrado pela produção. A série, que tem 12 episódios, foca na paixão do arquiteto Paulo (Emílio Dantas) e da bailarina Maria Alice (Sophie Charlotte), que se conhecem em uma festa de Natal. Com uma alma de poeta, o protagonista sente amor à primeira vista quando olha para ela. O personagem logo deix

"Westworld" simplifica narrativa e apresenta temporada mais fraca até aqui

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Divulgação/HBO As nuances dos personagens e enigmas das tramas de "Westworld" fizeram barulho desde o início e exigiram um espectador atento para montar o quebra-cabeça apresentado nos episódios. Isso foi intensificado no segundo ano da série, quando os roteiristas apostaram em uma instigante narrativa sem linha temporal definida, o que "explodiu a cabeça" de quem acompanha a produção da HBO. Já na terceira temporada, que terminou neste domingo (3), a proposta mudou muito, com os pontos de interrogação dando lugar a ações mais explícitas e objetivos mais claros, o que resultou na leva de episódios mais fraca até aqui. O aguardado terceiro ano de "Westworld" começou apresentando os passos de Dolores (Evan Rachel Wood) na execução do plano de exterminar a raça humana. Agora vivendo no mundo real, depois de ter abandonado o parque temático da empresa Delos, a anfitriã do empreendimento se envolve em um mundo corporativo para aparentemente se vingar da