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Mostrando postagens de janeiro, 2021

"Lupin" acerta com narrativa em tom de homenagem e carisma de Omar Sy

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Divulgação/Netflix Dar novas formas e características a histórias clássicas talvez seja a forma mais óbvia de adaptá-las para um contexto mais atual. Os criadores de "Lupin", série francesa disponível no catálogo da Netflix, escolheram outro caminho ao fazerem da produção uma homenagem ao personagem Arsène Lupin, o famoso "Ladrão de Casaca", criado pelo escritor Maurice Leblanc, e conseguiram com isso um resultado mais inspirado e interessante, também alcançado graças ao carisma do ator Omar Sy, escolhido para o papel de protagonista. Nos cinco episódios da primeira temporada de "Lupin", conhecemos Assane Diop (Sy), um ladrão especialista em disfarces que planeja um roubo ao Museu do Louvre, em Paris. O foco da empreitada é um colar que vale milhões e pertence à família Pellegrini, que afirma ter recuperado a joia após a mesma ter sido roubada de um cofre anos antes. Além da incrível habilidade de se disfarçar e interpretar personagens, Diop ainda conta co

"ZeroZeroZero" destrincha funcionamento de engrenagens que movem narcotráfico mundial

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Divulgação/Amazon Prime Video  Além de contar com o interesse do público pela figura de Pablo Escobar, "Narcos" se beneficiou dos nomes que fazem parte do elenco e de uma robusta divulgação para se transformar em um sucesso. A produção virou uma referência entre as séries que tratam do narcotráfico e até ganhou uma atração derivada, "Narcos México". Quem gostou dessas produções pode se interessar ainda mais por "ZeroZeroZero", que não conta com os mesmos recursos e fica quase escondida no catálogo da Amazon Prime Video. Com oito episódios na primeira temporada, inspirados no livro homônimo de Roberto Saviano, "ZeroZeroZero" retrata o funcionamento do mercado da cocaína no mundo, como ele movimenta grupos aparentemente distintos e as consequências desse envolvimento para cada um deles. O ponto de partida da série é um conflito que envolve a máfia da Calábria, na Itália, liderada por Don Minu (Adriano Chiaramida). Esperando pelo próximo carregament

"Bridgerton" é passatempo com personagens carismáticos e pouca criatividade

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Divulgação/Netflix Quando acessamos os catálogos dos serviços de streaming, nem sempre procuramos séries elaboradas, com tramas e personagens complexos. Muitas vezes, só estamos atrás de um entretenimento leve, uma história simples que nos faça embarcar em uma maratona. Para quem está nessa busca, "Bridgerton", a primeira produção com assinatura de Shonda Rhimes para a Netflix, pode ser uma boa escolha, mesmo com um problema criativo que impede a série de ir além. Inspirada em uma série de livros da autora Julia Quinn, "Bridgerton" é ambientada na Inglaterra do século 19 e tem início com a apresentação de jovens debutantes à sociedade. Na abertura da temporada de bailes e eventos sociais, quem mais se destaca é Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), que chama a atenção de pretendentes e da rainha Charlotte (Golda Rosheuvel), que vê na garota a candidata ideal a esposa do príncipe Friederich (Freddie Stroma). Ao contrário do costume da época, Daphne quer escolher um noi