Temporada final de "Dark" justifica escolhas do roteiro e não se perde ao amarrar tramas
Divulgação/Netflix A ficção científica alemã "Dark" se apresentou, desde o início, como um labirinto de mistérios, teorias e incertezas, que foi capaz de prender os espectadores em becos sem saída e caminhos repetidos por conta da complexidade da história. Não por acaso, a série fez diversas referências ao mito grego de Ariadne, a filha do rei de Tebas que se apaixonou por Teseu. Tentando provar seu heroísmo, Teseu se ofereceu para enfrentar o Minotauro que vivia no labirinto construído do Dédalo. Antes da tarefa, ele recebeu da apaixonada Ariadne uma espada e um novelo de linha, para que encontrasse o caminho de volta. Além das citações, "Dark" incorporou na trama o recurso do fio que servia para orientação, que estava na caverna que abrigava os portais para as viagens no tempo. Com o lançamento dos episódios da terceira e última temporada, é possível perceber que o mito grego inspirou ainda mais o roteiro. Antes de tudo, é preciso dizer que não dá para f