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Mostrando postagens de abril, 2018

"Onde Nascem os Fortes" estabelece conflitos e impressiona com estética cinematográfica

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Divulgação/TV Globo Um sertão árido, moderno, provocante e contraditório promete ser palco e um dos personagens dos conflitos que começaram a ser estabelecidos no primeiro episódio de "Onde Nascem os Fortes", produto que, depois de ser chamado de "novela das 23h", passou a ser conhecido como supersérie. Apostando no embate entre as figuras centrais, a trama, logo de cara, impressionou pela estética cinematográfica, que só valoriza mais o cenário. Escrita por George Moura e Sérgio Goldenberg, os mesmos de "Amores Roubados" e "O Rebu", a nova supersérie aposta em elementos clássicos da dramaturgia como romance, rivalidade e poder. Os primeiros em cena são Maria (Alice Wegmann) e Nonato (Marcos Pigossi), irmãos gêmeos que viajam para a cidade de Sertão, o que gera preocupações para a mãe, Cássia (Patrícia Pillar), que nasceu no local e parece ser marcada por algo que aconteceu ali no passado. Durante um passeio de bicicleta, Maria conhece H

"Westworld" volta com promessa de ampliar universo e criar novos enigmas

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"Prazeres violentos têm finais violentos". A frase explica bem a apresentação da segunda temporada de "Westworld", série de ficção científica da HBO que, depois de quase um ano e meio, voltou ao ar neste domingo (22). Depois de um primeiro ano que serviu para contextualizar a trama e estabelecer os conflitos entre os personagens, a produção parece disposta, nessa nova leva de episódios, a ampliar os atritos entre os humanos e as inteligências artificiais, criando, inclusive, novos enigmas para o espectador. Baseada na obra literária de Michael Crichton e em um filme homônimo, bem fraco inclusive, lançado em 1973, a série mostrou, no primeiro ano, um parque temático criado para satisfazer os desejos mais profundos das pessoas, com promessas, inclusive, de proporcionar experiências únicas. No principal cenário do parque, os hóspedes, que pagam fortunas para estar ali, são incluídos em narrativas de western que, geralmente, envolvem crimes violentos e íntimas vo

"Scandal" encerra trajetória com desfecho aberto e coerente para os personagens

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Ao longo de sete temporadas no ar, "Scandal" sempre mostrou que não resistia a uma boa conspiração pelo poder em Washington. Foram inúmeras as tentativas de políticos, agentes secretos e outras figuras públicas para conquistarem o centro político dos Estados Unidos, e, consequentemente, toda a nação. Para encerrar essa trajetória na TV, nada mais certo do que dar um desfecho ao último deles e definir o futuro dos personagens. Mais do que nunca, Olivia Pope (Kerry Washington) esteve no centro dos conflitos da sétima e última temporada. Depois de voltar à Casa Branca como chefe de gabinete de Mellie (Bellamy Young), a protagonista passou por mudanças ao ceder aos efeitos de estar "no topo". Também como a nova Comandante do B-613, a organização secreta apontada como a verdadeira sustentação do governo, Olivia conspirou e armou para conseguir se manter no controle das decisões políticas, indo frequentemente contra os plano da presidente. Após passar um tempo prat

Nova versão de "Perdidos no Espaço" acerta com atualização do enredo e aventura descarada

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O principal erro de uma adaptação ou relançamento de uma história é tentar transportar o enredo da obra original exatamente como era, sem qualquer atualização ou revisão temporal necessária. Esse detalhe do roteiro, apesar de não garantir o sucesso de uma empreitada como tipo, pode ser uma parte importante do caminho para criar um produto mais coerente com a época e o público. O reboot de "Perdidos no Espaço", sucesso dos anos 60 que volta reformulada ao Netflix, cumpre bem com essa modernização da história e ainda entrega um bom divertimento ao espectador. Tomando como base de sustentação a série original, criada por Irwin Allen e que ficou no ar entre os anos de 1965 e 1968, "Perdidos no Espaço" resgata a aventura da família Robinson fora do planeta Terra. À bordo da Resolute, a engenheira Maureen (Molly Parker), o militar John (Toby Stephens), e os filhos, Will (Maxwell Jenkings), Judy (Taylor Russell) e Penny (Mina Sundwall) partem para uma nova vida depois

Novos episódios evidenciam desgaste e absurdos de "La Casa de Papel"

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Ao longo dos treze primeiros episódios, a série espanhola "La Casa de Papel" se sustentou pelos absurdos que conduziram a trama. Se, por um lado, isso podia ser considerado o pior defeito da produção, por outro, também se mostrava como uma das poucas qualidades, já que, pelo menos, essa característica conseguia prender o espectador para o episódio seguinte. Com o lançamento da segunda parte da série, formada por nove episódios, ficou evidente que nem mesmo esse aspecto foi mantido. Os últimos episódios de "La Casa de Papel" trazem o desfecho para os planos do Professor (Álvaro Morte) e do grupo de criminosos que invadiu a Casa da Moeda da Espanha. Com o cerco ao mentor do assalto mais apertado, os ladrões têm os conflitos entre si ainda mais agravados. Os atritos internos envolvem, principalmente, Berlim (Pedro Alonso), Tóquio (Úrsula Corberó), Rio (Miguel Herrán) e Nairóbi (Alba Flores). Enquanto isso, do lado de fora, o Professor se desdobra para atrasar o

"9-1-1" entrega primeira temporada com bons casos de emergência e personagens promissores

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O diretor, produtor e autor Ryan Murphy resolveu apostar em mais um segmento de séries de TV e, com isso, acabou se tornando um dos que mais se arrisca em gêneros diferentes. Depois de ter feito musical, terror, seriado médico e antologias inspiradas na realidade, ele, agora, mostrou que pode contribuir bem com o filão que retrata o atendimento a casos de emergência. Para isso, ao invés de investir separadamente em produções sobre bombeiros, policiais e resgate de vítimas, Murphy decidiu unir tudo isso na primeira temporada de "9-1-1", que se mostrou um bom novo entretenimento. Para mostrar as várias faces dos casos, a série começa mostrando as ocorrências desde a comunicação à central telefônica de emergência, onde trabalha Abby (Connie Britton), que recebe os mais inusitados e arriscados pedidos de socorro. Logo no início, o recebimento das ligações serve para centralizar os acontecimentos para, depois, dividi-los entre bombeiros, paramédicos e policiais de Los Angeles