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Mostrando postagens de 2015

O melhor da TV em 2015

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Nem só de coisas ruins viveu a televisão em 2015. No ano que chega ao fim, as séries continuam dominando espaço nos canais e mostrando ao público uma enorme qualidade. Histórias intrigantes sobre crimes, heróis e disputas por poder são apenas alguns temas de ótimos roteiros televisivos, que provocam e viciam o espectador a esperar pelo próximo episódio. As novelas, mesmo que o gênero tenha tido algumas derrapadas, também vieram apresentando qualidades e mostraram que os personagens podem fugir do clássico maniqueísmo e mostrar que a complexidade é sempre mais interessante. Mas, também teve folhetim clássico, que apostou no drama e em amores impossíveis para prender a atenção do público, o que tem seu valor, desde que executado com qualidade e cuidado. E, entre os programas de entretenimento, teve reality show que fez muita gente ter vontade de cozinhar. Aqui estão os destaques positivos de 2015. 1) Sete Vidas Escrita por Lícia Manzo, "Sete Vidas" foi a novela do

O pior da TV em 2015

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Mais um ano chega ao fim e isso acaba provocando uma retrospectiva sobre o que a televisão nos apresentou em 2015. Tivemos um período de poucos escorregões no universo das séries, que tem se mostrado cada vez mais sólido. Mesmo assim, alguns erros não passaram batido, como veremos abaixo. Foi um ano conturbado para as novelas, especialmente na TV Globo, que teve que encarar o "erro do século" no principal horário de teledramaturgia da emissora. Na Record, pudemos perceber que um sucesso de público, que, inclusive, ameaçou a hegemonia da Globo, não significa muita coisa se não vier acompanhado de qualidade. E, no humor, ainda houve uma tentativa de inovação que acabou se revelando um verdadeiro fiasco. Com vocês, alguns motivos para esquecer a TV em 2015. 1) Babilônia Se houve um erro na televisão, nem só desse ano, mas de muitos outros, com certeza se chama "Babilônia", novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga que foi ao ar às 21

A volta de "Digimon" e a necessidade de bom entretenimento para as crianças

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Já não sou criança há algum tempo e, talvez, seja natural eu sentir que os desenhos animados da minha infância eram melhores que os atuais. Saudosismo? Pode até ser um pouco, mas, de fato percebo que a qualidade do que é oferecido para crianças e adolescentes é bem inferior às produções mais antigas. Tenho primos que têm entre 4 e 11 anos e, vez ou outra, tenho a oportunidade de acompanhar o que eles assistem na infância deles. O que enxergo nessas oportunidades são desenhos com histórias pouco elaboradas, rasos, com uma estética estranha e que flertam com a escatologia. Por esse cenário, fiquei curioso quando li notícias sobre a volta de "Digimon Adventure", série que estreou no final dos anos 90 e que, agora, ganha novos episódios pouco mais de 15 anos depois. O motivo? Homenagem? Nostalgia? Modernização da franquia? Confesso que esse último aspecto é o que eu mais temia. E, qual foi a minha surpresa quando decidi matar a minha curiosidade e, por que não, ceder a uma c

"Além do Tempo" acerta com história bem contada e deixa caminho próspero para nova fase

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Divulgação/TV Globo O enredo não chega a ser nenhuma novidade: almas, que já viveram amores e conflitos em vidas passadas, se encontram novamente para resgates e resoluções de pendências. Elizabeth Jhin não é a primeira autora a abordar a reencarnação em uma telenovela. Não é nem mesmo a primeira vez que a própria fala sobre o tema, já retratado em "Escrito Nas Estrelas" e "Amor Eterno Amor", outros dos seus folhetins do horário das seis. Mas, com "Além do Tempo", trama que atualmente ocupa a faixa da TV Globo, a autora acerta em cheio ao apresentar bons personagens e uma trama bem amarrada, mesmo ela não sendo uma grande inovação do gênero. "Além do Tempo" é uma história contada em duas fases. A primeira, que terminou na semana passada e durou pouco mais de 80 capítulos, os personagens vivem no século XIX, no sul do Brasil. Na cidade de Campobello, vive a condessa Vitória (Irene Ravache), uma mulher amarga e ressentida, que carrega o trau

Caos volta a movimentar "Fargo" na estreia da segunda temporada

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Caos. Desde o filme que deu origem à série de TV, tudo se baseia nisso: no caos, que faz com que pessoas comuns tenham as reações mais inusitadas, inclusive, sendo capazes de cometer verdadeiras atrocidades. Na estreia de sua segunda temporada, que foi ao ar na semana passada, nos Estados Unidos, "Fargo" manteve a qualidade e a fidelidade ao espírito dos irmãos Joel e Ethan Coen, responsáveis pela produção executiva da série e, também, pelo filme homônimo de 1996. As situações que levam os personagens ao limite continuam sendo os estopins para a história. Agora, "Fargo" se passa nos anos 70, no frio estado de Minessota. Ali, a família Gerhardt comanda o crime na região, mas vê seus negócios ameaçados por um novo grupo e pela proliferação de drogas e jogos de azar. Com o patriarca impossibilitado, quem assume as rédeas da família é a mãe, Floyd (Jean Smart). Enquanto os filhos Dodd (Jeffrey Donovan) e Bear (Angus Sampson) tentam recuperar os lucros da família, o

"Romance Policial - Espinosa" é enfraquecida por ausência de conflitos centrais

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Séries policiais costumam seguir dois caminhos: ou apresentam diversos casos a serem decifrados ou, então, se debruçam sobre um único mistério em sua trajetória. É claro que há caminhos alternativos, mas, em geral, essas são as principais opções dos autores. Existe, no entanto, um elemento fundamental para qualquer uma dessas "fórmulas". Seja qual for o caminho escolhido, é necessário que as tramas sejam costuradas por uma história central, que envolva os principais personagens da produção. A ausência de um enredo como esse é a principal falha da estreia da série brasileira "Romance Policial - Espinosa", que começou a ser exibida na última quinta-feira (15), pelo canal por assinatura GNT. Baseada no livro "Uma Janela para Copacabana", do escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza, a série traz para as telas o famoso detetive Espinosa, consagrado nas páginas de diversas obras do autor. No episódio de estreia, o público logo descobre que um assassino desconhecid

Novo recomeço é ponto de partida para sétima temporada de "The Good Wife"

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Alicia Florrick (Julianna Margulies) talvez seja a personagem da televisão que mais vezes recomeçou sua vida da estaca zero. Foi traída pelo marido, deixou de ser apenas uma "boa esposa", recomeçou a carreira de advogada, construiu reputação em uma firma renomada, saiu desse emprego, começou um escritório próprio, deixou tudo para trás para tentar uma carreira como procuradora, ganhou a eleição para o cargo, foi obrigada a renunciar por conta de fraudes nos votos e perdeu seu lugar na firma que ajudou a erguer. Agora, no início da sétima temporada, a advogada, modestamente, tentar recomeçar a carreira. No primeiro episódio do novo ano, exibido na semana passada, Alicia tenta voltar à ativa. Para isso, decide procurar casos menores, que envolvem motoristas embriagados e traficantes de drogas. Sua fama e posição, já que ela ainda é a esposa do governador, tornam a tarefa mais difícil, uma vez que o juiz dos casos não acredita que ela precisa, de fato, estar ali. Paralelo a

"Madam Secretary" mantém regularidade da história na volta para o segundo ano

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Estamos presenciando uma era fértil da televisão americana, especialmente quando falamos das séries. Há atrações de todos os tipos, para os mais variados gostos. Há zombies, policiais, bombeiros, personagens infantis, bandidos, aristocratas, nerds, super-heróis, políticos e por aí vai. Com tantas produções, muitas de ótima qualidade, como fazer, então, para conquistar espaço junto ao público? Para algumas delas, a resposta parece ser a regularidade. É o caso de "Madam Secretary", drama político que começou de forma modesta, mas com um trama bem apresentada, e que chega a sua segunda temporada mantendo as características que lhe garantiram permanência na concorrida grade de canais norte-americano. Na estreia do segundo ano, que foi ao ar na semana passada, nos Estados Unidos, a secretária de Estado Americano Elizabeth McCord (Téa Leoni) está às voltas com um evento diplomático de crucial importância para a terra do Tio Sam. Enquanto isso, o vice-presidente também está o

Reviravolta em "Gotham" surpreende e aumenta curiosidade sobre nova temporada

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A risada, os gestos, o mesmo espírito de "palhaço assassino". Em uma temporada que promete mostrar o surgimento dos principais vilões das histórias do Batman, todas essas características apontavam que Jerome Velaska (Cameron Monaghan), um jovem criado em um circo e responsável pela morte da mãe, se transformaria no Coringa. Bom, isso não está totalmente errado, mas o fato é que, já no terceiro episódio da segunda temporada de "Gotham", que foi ao ar nesta semana nos Estados Unidos, a verdade, surpreendente, diga-se de passagem, foi revelada. A temporada começou com a fuga de alguns criminosos de Arkham, entre eles, Barbara (Erin Richards), a ex-noiva do detetive Gordon (Ben Mckenzie), e Jerome. Eles foram recrutados pelo misterioso Theo Galavan (James Frain) para levar o terror à cidade. O grupo arma um ataque ao Departamento de Polícia de Gotham, que acaba vitimando a Comissária Essen (Zabryna Guevara), recém-empossada no cargo. A morte de Essen deixa Gordon

Estreia de "Code Black" erra no ritmo e na apresentação dos personagens

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Séries médicas, de um modo geral, seguem uma cartilha básica para agradar o público, mesclando os dramas dos personagens com os inúmeros casos e pacientes que passam por um hospital. É claro que seguir esse caminho não garante sucesso pra ninguém. Na estreia de "Code Black", nova produção do gênero que estreou na semana passada, nos Estados Unidos, conseguimos facilmente identificar que essa "fórmula" está presente. Tentando inovar em cima no segmento, os criadores da atração acabam "pesando a mão" e prejudicando o ritmo da história e a apresentação dos personagens. "Code Black" narra a rotina dos médicos que trabalham no pronto-socorro mais movimentado de Los Angeles. Por se tratar do sistema público de saúde norte-americano, o hospital funciona sempre em um ritmo frenético, com seus funcionários constantemente à espera do "code black" do título, termo usado para denominar a situação do lugar quando não há capacidade estrutural ou