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Mostrando postagens de outubro, 2016

Luke Cage reforça coerência do universo Marvel e eleva o patamar das produções do gênero

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Nova York é uma cidade muito grande e, por conta disso, o mal se apresenta em diversas formas e em lugares variados. Enquanto, em Hell´s Kitchen, um homem com fama de "demônio" e uma mulher incrivelmente forte tentam controlar aqueles que querem dominar a região, em outro canto da cidade, um novo "vigilante" surge para proteger a população. O cenário agora é o Harlem e o protetor em questão é Luke Cage (Mike Colter), o protagonista da última série lançado pelo Netflix sobre o universo Marvel. E, mais uma vez, repetindo o êxito das anteriores, a produção é digna de elogios pela coerência e qualidade visual, mesmo carregando um ou outro escorregão. Cage, depois de uma passagem por Hell´s Kitchen em "Jessica Jones", se instalou no Harlem, onde arrumou um apartamento alugado e um emprego na barbearia de Pop (Frankie Faison), além de encarar um segundo turno de trabalho como lavador de pratos na boate Harlem´s Paradise. O local é gerenciado por Cornel Stok

Safra de novas séries surge enfraquecida e é incógnita para prosperar

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Assim como a volta das séries já conhecidas do grande público, esse período do ano também traz uma safra de novas produções que buscam um lugar na, cada vez mais disputada, programação da televisão americana. Pulsante e muito criativo nos últimos anos, o mercado de séries passou a abrigar, neste ano, novas produções que se mostram mais fracas e menos instigantes do que as que surgiram em anos anteriores. Clichês, adaptações e histórias superficiais dão o tom de algumas dos programas que buscam "um lugar ao sol". A seguir, reúno as principais estreias da temporada na televisão americana e uma opinião sobre cada um delas, o que não quer dizer que isso seja uma "sentença de morte" para elas, que ainda têm bastante tempo para se recuperar, se for o caso. 1) Designated Survivor (ABC) O eterno Jack Bauer está de volta, agora como presidente dos Estados Unidos. Em "Designated Survivor", Kiefer Sutherland é Tom Kirkman, o secretário de Habitação do gove

"Adeus Velho Chico, diz o povo nas margens"

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Os amores impossíveis, causados pela guerra entre famílias rivais, são recorrentes na literatura e nas telenovelas. De Shakespeare aos dias atuais, passando por diversas fases e estilos, eles estão presentes. Mas, nenhum deles foi como Santo (Domingos Montagner) e Teresa (Camila Pitanga). Os coronéis que dominam os mais carentes e controlam a política de suas regiões também aparecem vez ou outra, mas nenhum é como Afrânio de Sá Ribeiro (Antonio Fagundes). O místico e o lúdico costumam despertar a curiosidade do público, mas nunca foram tão poéticos como os mistérios que guardam o rio São Francisco. Tudo isso foi para dizer que "Velho Chico", novela que teve o último capítulo exibido nesta sexta-feira (30), é muito especial. A trama de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi chamou atenção desde o início, para aqueles que se dispuseram a uma proposta diferente de novela. Fora do convencional desde o primeiro capítulo, "Velho Chico" apostou na poesia e na reflexão p