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Mostrando postagens de 2014

O que esperar de 2015 e da volta dos novos episódios das séries

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Falta um dia para acabar 2014 e, com isso, ficamos mais perto da volta dos episódios inéditos das séries que estão no ar atualmente. Além disso, nos aproximamos, também, de algumas novas estreias aguardadas para 2015. Vamos ver o que esperar no novo ano que se inicia para as séries: - The Good Wife (volta em 4 de janeiro) Quem achava que a morte de Will, um dos protagonistas e par amoroso de Alicia, fosse prejudicar o andamento da série, já pode admitir que essa preocupação ficou para trás. Nesta sexta temporada, "The Good Wife" mostra sua melhor forma, com um texto inteligente, trama envolvente e elenco excelente. A disputa eleitoral para a Procuradoria, que envolve a advogada, e o julgamento de Carry, acusado de cooperar com um famoso traficante são alguns dos bons momentos da temporada até agora, que ainda teve a chegada de Diane Lockhart à sociedade de Alicia e Carry e o retorno aos antigos escritórios da antiga firma dos advogados. Imperdível.  - Revenge

Discussão sobre jornalismo fica em segundo plano no final de "The Newsroom"

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Em três temporadas, "The Newsroom" acompanhou o dia a dia da redação de um telejornal americano, propondo sempre uma reflexão sobre os aspectos éticos e técnicos do jornalismo. No encerramento de sua trajetória na HBO, a série de Aaron Sorkin focou da vida particular dos integrantes do "The News Night" no último episódio, que foi ao ar na semana passada (14) e será exibido, no Brasil, no próximo domingo (21).  Depois da traumática morte de Charlie (Sam Waterston), toda a equipe do canal ACN se reúne para o funeral do presidente da emissora. Surpreso com a notícia do falecimento logo que sai da cadeia, depois de ser preso por desacato ao não revelar a fonte que forneceu documentos sigilosos para Neal (Dev Patel), Will McAvoy (Jeff Daniels) revisita suas lembranças com Charlie, como os conselhos dados pelo presidente da ACN quando o âncora do telejornal estava acomodado em sua função.  Assim como Will, a produtora executiva Mackenzie McHale (Emily Mortimer) tam

"Marco Polo" estreia grandiosa e com chances de cativar

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Se, há alguns anos, qualquer outra plataforma que desafiasse disputar espaço com a televisão era vista como improvável, hoje, alguns desses serviços provam que vieram para ficar e alterar esse cenário. É o caso do Netflix, que estreou, na última sexta-feira (12), "Marco Polo", mais uma série original, desta vez com ares de superprodução épica.  Baseada em fatos reais, a trama da série gira em torno do mercador italiano Marco Polo (Lorenzo Richelmy), um jovem que reencontra o pai, Niccolò (Pierfrancesco Favino), em Veneza. Juntos, eles seguem explorando a Rota da Seda, trajetos intercontinentais utilizados no comércio do tecido entre a Europa e a Ásia, no século XIII. Ambos chegam ao palácio do imperador mongol Kublai Khan (Benedict Wong), um implacável governante que é descendente direto de Gêngis Khan. Para poder continuar a explorar a rota de comércio de seda, o pai de Marco oferece o filho em troca do benefício e, impressionado com a habilidade do jovem com as palav

Volta de "The Newsroom" é marcada por discussão sobre bom jornalismo

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Depois de levar ao ar uma reportagem adulterada por um produtor obcecado em transformar um história em verdade, a equipe da rede ACN enfrenta as consequências da farsa e os percalços para reconquistar a credibilidade e a audiência perdida com o fato. Esse é o cenário que a equipe de jornalistas do The News Night enfrenta no início da terceira e última temporada de "The Newsroom", que começou neste domingo (23), no Brasil.  Inspirado em fatos reais, o primeiro episódio revela os desafios da cobertura jornalística do atentado que ocorreu durante a maratona de Boston, em abril de 2013. Para averiguar os fatos provocados pela explosão de dois dispositivos no evento, a equipe comandada por Will McAvoy (Jeff Daniels) enfrenta uma verdadeira "maratona" na redação para levar os fatos aos telespectadores, que, em certa medida, abandonaram o canal após a farsa da temporada passada, derrubando a audiência da emissora. Querendo sempre primar pelo bom jornalismo, a equipe

"Constantine" é regular e ainda precisa impressionar

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Como já disse neste espaço outras vezes, as adaptações de livros, filmes e, mais recentemente, quadrinhos, tornaram-se habituais nas grades das emissoras de televisão norte-americanas. Para engrossar a lista, nesta temporada, a NBC decidiu apostar em "Constantine", série baseada em HQ´s da DC Comics que estreou na última sexta-feira (24) por lá. O primeiro episódio começa com a apresentação do protagonista John Constantine (Matt Ryan), um ocultista que está internado em uma clínica psiquiátrica para tentar se convencer da não existência de demônios, espíritos e outras forças ocultas com as quais precisa lidar em sua rotina. Depois de receber um recado macabro, ele desiste da ideia e vai atrás de Liv (Lucy Griffiths), a filha de um antigo amigo que demonstra ter poderes de vidência e começa a ser perseguida pelo demônio Furcifer. Deixando a Inglaterra, sua terra natal, Constantine parte para a América para se dedicar à proteção de Liv. Ao chegar, depara-se com diversas

Estreia de "The Flash" é morna e não empolga

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Os super-heróis vindos dos quadrinhos parece que, definitivamente, consolidaram seu espaço na televisão norte-americana. Além de "Smalville", "Arrow", "Gotham" e "Agents of S.H.I.E.L.D", a fall season trouxe a origem de mais um herói com a estreia de "The Flash", cujo primeiro episódio foi exibido aqui no Brasil na última quinta-feira (16). O começo da série mostra a infância do protagonista Barry Allen (Grant Gustin), que vê sua mãe morrer envolvida em um misterioso "tornado luminoso". Depois que o pai é acusado do homicídio, o menino a ser criado pelo detetive Joe West (Jesse L. Martin), pai de sua melhor amiga, Iris (Candice Patton). Anos depois, Allen trabalha como perito da polícia de Central City. Atrapalhado e sempre atrasado, ele recebe a ajuda do detetive que o criou para encobrir seus deslizes e, ainda, nutre uma paixão secreta por Iris. Sua vida, no entanto, sofre uma reviravolta quando ele é atingido por um ra

Mistérios e Viola Davis tornam "How To Get Away With Murder" imperdível

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Uma festa universitária, quatro amigos estudantes de direito, um corpo e evidências a serem ocultadas. Todos esses elementos são apresentados apenas nos primeiros minutos de "How To Get Away With Murder", nova série produzida por Shonda Rhimes, criadora de "Grey´s Anatomy" e "Scandal", que estreou na TV americana no dia 25 de setembro. A trama apresenta a advogada e professora Annalise Keating (Viola Davis), que leciona direito na Middleton Law School. Aplicando métodos pouco ortodoxos, a profissional prefere praticar com seus alunos a defesa de seus clientes e ensiná-los como ajudar alguém a sair impune da prática de um homicídio.A personalidade forte e implacável de Annalise aterroriza os estudantes de direito, que, ao mesmo tempo, lutam para se destacar e chamar a atenção da conceituada professora. No primeiro caso, o grupo de alunos precisa descobrir como livrar uma cliente acusada de tentar matar o amante. Para isso, ela pede que os estudantes

"Madam Secretary" é tradicional, mas desperta curiosidade

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A política voltou a ser um tema recorrente e interessante para a televisão norte-americana. Washington é palco, atualmente, de algumas séries que estão no ar, como "Scandal" e "House of Cards" e, até mesmo, na comédia "Veep". Os corredores do poder na terra do Tio Sam ganharam um novo representante com a estreia de "Madam Secretary", que ocorreu em 21 de setembro nos Estados Unidos. A série começa mostrando a vida comum de Elizabeth (Téa Leoni), uma professora universitária que abandonou uma carreira bem-sucedida de analista da CIA para se dedicar à vida acadêmica e, também, para estar mais próxima da família. Com a morte do secretário de Estado na queda de um avião, a protagonista recebe a visita do presidente Conrad Dalton (Keith Carradine), um antigo colega da CIA, e recebe o convite para assumir o cargo. Após algum tempo, Elizabeth já é a "Madam Secretary" do título, mas ainda enfrenta desafios para se estabelecer no cargo.

Igualdade e ascensão dos empregados marcam retorno de "Downton Abbey"

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A cada nova temporada, a tradicional família Crawley precisa lidar com as mudanças do mundo influenciadas pela guerra, economia e pela igualdade de direitos. No quinto ano da série, que estreou na Inglaterra em 21 de setembro, a aristocracia britânica tem que se acostumar aos reflexos de uma nova sociedade, que diminui as distâncias entre burgueses e proletários. No primeiro episódio do quinto ano, vemos Lord Grantham (Hugh Bonneville) ainda muito desconfortável com a ascensão do proletariado inglês, incentivado pela política praticada pelo governo. Temendo a perda do espaço da aristocracia, o proprietário de Downton fica ainda mais incomodado quando um comitê de homenagens aos mortos na guerra escolhe o mordomo Carson (Jim Carter), muito querido e respeitado pela comunidade local, apesar de sua posição social, para presidir os trabalhos. Na ala dos empregados de Downton, a ambição e a maldade do lacaio Thomas (Rob James-Collier) continuam influenciando a rotina da casa. A vítim

Volta de "Revenge" traz alterações na trama e expectativa sobre o fim da série

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Em toda sua trajetória, "Revenge" sempre apresentou mudanças no início de suas temporadas, provocados pelos bons deixados ao final de cada ciclo da história. O começo deste quarto ano da série, no entanto, ganha disparado dos outros e acumula o maior número de reviravoltas na trama, ainda com a vingança muito presente nas atitudes dos personagens.  No primeiro episódio, que foi ao ar no último domingo (28), Hamptons tem, agora, uma nova rainha. Quem dá as cartas na comunidade agora é Emily Thorne (Emily VanCamp), que procurou sumir com toda a influência dos Grayson e, inclusive, comprou e redecorou a imponente mansão da família. A principal atividade da nova ocupante do "trono" no capítulo é organizar a já tradicional festa do Memorial Day, que sempre abre a temporada de verão dos influentes. Já no extremo oposto, depois de ser internada por Emily, Victoria (Madeleine Stowe) passa seus dias no hospício onde foi deixada no final da temporada passada. Tentando

"Once Upon A Time" embarca no sucesso de "Frozen" em nova temporada

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Depois de tornar-se um fenômeno dos estúdios Disney nos cinemas, era previsível que "Frozen" ganhasse outras plataformas e se desdobrasse em livros, cd´s, brinquedos e outros. A história das irmãs Anna e Elsa, no entanto, foi além e, desde o último domingo (28), invadiu a televisão norte-americana com a nova temporada de "Once Upon A Time". No primeiro episódio do quarto ano da série, Storybrooke começa a viver dias congelantes com a chegada da rainha Elsa (Georgina Haig), vítima da viagem no tempo que trouxe Emma (Jennifer Morrison) e o Capitão Gancho (Colin O´Donoghue) de volta à cidade. A personagem circula pelas ruas apreensiva com o mundo que ela não conhece e em busca da irmã Anna (Elizabeth Lail). Durante o episódio, descobrimos que a trama se passa após os acontecimento do longa da Disney, quando Elsa já dominou os poderes congelantes e reina em Arendelle. Às vésperas do casamento de Anna, a rainha descobre um diário da mãe que revela uma pista sobre

Nova temporada de "Scandal" recomeça ciclo da protagonista e abre caminhos na trama

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Depois de se dedicar à destruição de uma organização secreta do governo dos Estados Unidos, a "solucionadora de problemas" Olivia Pope (Kerry Washington) está de volta à capital da terra do Tio Sam, depois de um temporada desconectada do mundo. No início do quarto ano de "Scandal", a "gladiadora" Olivia estava vivendo em uma ilha fora do mapa ao lado de Jake (Scott Foley), longe de qualquer crise da Casa Branca, para o alívio de seu pai (Joe Morton), o todo poderoso do submundo de Washington. A volta de Olivia aos problemas do dia a dia se dá quando ela descobre a morte de Harrison (Columbus Short), vítima das conspiração do chefe do B-613, organização reconstituída após a crise que envolveu a terrorista Maya Pope (Khandi Alexander), mãe da protagonista. O retorno de Olivia é arquitetado por Quinn (Katie Lowes), que quer reunir os "gladiadores de terno" da empresa Pope & Associates para o velório de Harrison. Mas, depois de um tempo na

Tempo e saída de personagens afetam profundamente "Grey´s Anatomy"

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As séries, assim como as pessoas, precisam saber envelhecer. Quando um seriado fica no ar por muitos anos, a reinvenção e a capacidade de surpreender o espectador são necessárias para que, além do sucesso, seja conservada a qualidade do programa. Há, pelo menos, três anos tenho dito que "Grey´s Anatomy" vem andando em círculos e prejudica sua bem sucedida trajetória inicial. Isso fica ainda mais evidente com a estreia da 11ª. temporada dos médicos do Grey Sloan Memorial Hospital, na última quinta-feira (25), nos Estados Unidos. No primeiro episódio, fica evidente quão profundas são as sequelas deixadas pela saída de Cristina (Sandra Oh), tanto para os personagens quanto para a série em si. A protagonista Meredith (Ellen Pompeo), agora, está sem sua melhor amiga, dupla que marco o seriado desde o primeiro ano da residência das médicas. Na falta de sua "cara metade", ela se consola com Alex (Justin Chambers), um dos poucos que estão desde o início do programa.

Rotina de bombeiros ainda rende bons momentos em "Chicago Fire"

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A maior parte das séries médicas e policiais da televisão possuem histórias centrais que são cercadas por tramas secundárias, que, por sua vez, são focadas em casos cíclicos, resolvidos em um ou alguns episódios. Ao retratar a rotina dos bombeiros do Batalhão 51, "Chicago Fire" conquista seu espaço na televisão apostando nesse formato e produzindo um bom entretenimento.  Na estreia da terceira temporada, que ocorreu na última terça-feira (23), nos Estados Unidos, o batalhão de Chicago é chamado para atender uma ocorrência em um prédio abandonado, justo no dia do casamento do chefe Boden (Eamonn Walker). Ao chegar ao local, todos os componentes da brigada entram no prédio, ficando apenas Boden do lado de fora. Todos são surpreendidos, então, com a explosão do edifício, que acaba matando a paramédica Shay (Lauren German). Seis semanas depois da tragédia, o Batalhão 51 volta para sua rotina, mas não sem ser influenciado pela morte de Shay. Dawson (Monica Raymund), companh

"Gotham" estreia bem, mas ainda é incógnita pelo resto da temporada

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Definitivamente e cada vez mais, a televisão americana vai agregando influências do cinema, da literatura e dos quadrinhos, consolidando-se como o espaço mais fértil para o desenvolvimento de tramas e aspectos que sequer são abordados ou ficam em segundo plano. Na última segunda-feira (22), nos Estados Unidos, a Fox estreou "Gotham", série que toma como ponto de partida a infância do menino Bruce Wayne (David Mazouz), que, anos mais tarde, se tornaria Batman e seria responsável por zelar pela segurança da cidade que denomina o seriado. A trama de "Gotham" começa com o assassinato do casal Thomaz e Martha Wayne, vítimas de um assalto na saída de uma sessão de cinema. O crime passa a ser investigado pela dupla de detetives Harvey Bullock (Donal Logue) e James Gordon (Ben McKenzie), este último um novato no departamento de polícia. Idealista e honesto, ele promete ao filho do casal que irá solucionar o mistério sobre a autoria do crime. A investigação leva o nov

Mudança brusca nos rumos da história não altera qualidade de "The Good Wife"

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Quando ouvimos falar das séries da televisão norte-americana que são consideradas excelentes, nomes como "Breaking Bad", "Game Of Thrones", "Mad Men" e outras surgem com muita facilidade. No entanto, muitas vezes, algumas séries primorosas, que cumprem bem seus papéis nas grades de programação e junto ao público, são um pouco esquecidas, mas merecem sempre serem "trazidas à luz". No ar há seis anos e, desde o primeiro episódio, mostrando suas qualidades, "The Good Wife" reestreou, no último domingo (21), nos Estados Unidos, com um novo desafio, que parece estar sendo cumprido com êxito. No início da sexta temporada, "The Good Wife" ainda constrói o cenário após a morte do protagonista Will Gardner (Josh Charles), o grande amor da protagonista Alicia Florrick (Julianna Margulies). O assassinato do advogado provocou uma disputa pelo poder no escritório Lockhart-Gardner, especialmente após a chegada do novo sócio, o inescrup

"Red Band Society" se inspira em "Glee" e consegue ser igualmente ruim

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Com o final derradeiro de "Glee", que, diga-se de passagem, durou mais do que deveria, a Fox parece querer "tapar o buraco" deixado pelo sucesso adolescente. Em sua nova safra de seriados, o canal levou ao ar, na quarta-feira passada (17), nos Estados Unidos, um novo produto que lembra, em alguns pontos, os alunos cantantes do McKinley High. Produzida por Steven Spielberg, "Red Band Society" parece querer focar no mesmo público e consegue o mesmo feito de "Glee": é um produto televisivo insosso e ruim de "digerir". "Red Band Society" foge dos corredores dos colégios americanos e centraliza os conflitos adolescentes em um hospital. Ali, estão internados pacientes que precisam de vigilância e cuidados médicos constantes. A trama é narrada por Charlie (Griffin Gluck), um garoto que está em coma desde um acidente que sofreu com o pai. Deitado em uma cama, aparentemente inconsciente, o menino ouve e segue de perto a vida de to

"Dupla Identidade" é boa tentativa para consolidação de séries do gênero na TV

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Antes de qualquer coisa, é preciso refletir um pouco sobre o espaço dado aos seriados na televisão brasileira. Com raras exceções, podemos dizer que as séries nacionais ainda vivem no passado, sendo influenciadas majoritariamente pelos sitcons, gênero popular nos anos 90, nos Estados Unidos. "A Grande Família", "Tapas & Beijos" e, até mesmo, "Pé na Cova" beberam dessa fonte, isso só para citar os mais atuais. Séries nos moldes daquelas apresentadas no resto do mundo, especialmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, ainda são desafios para a nossa televisão, também muito influenciada pela linguagem da telenovela. Essa introdução era necessária para falar sobre a estreia de "Dupla Identidade", série de Glória Perez levada ao ar na sexta-feira (19), pela TV Globo. Com apenas o primeiro episódio já exibido, já é possível classificar o seriado como uma boa tentativa de evoluir e se aproximar mais da linguagem do gênero. Mas, ainda há um long

Um sofisticado quebra-cabeça chamado "O Rebu"

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O mistério costuma render bons argumentos para prender a atenção do espectador de uma novela. A prática foi concretizada nos folhetins com Janete Clair, que mobilizou o país para revelar o assassino do empresário Salomão Hayala de "O Astro". Avançando mais no tempo, Sílvio de Abreu criou um thriller no horário nobre da TV Globo e deixou o público aguçado para descobrir quem era o assassino do horóscopo chinês e qual seria "A Próxima Vítima" do misterioso bandido. Antes disso, ainda, Gilberto Braga e Aguinaldo Silva deixaram uma pergunta nos últimos capítulos de "Vale Tudo": Quem matou Odete Roitman? E esses são apenas alguns exemplos da relação entre as novelas e o suspense. No meio de tudo isso, lá em 1974, o autor Bráulio Pedroso decidiu criar uma novela cuja ação se passava durante uma festa e o mistério de um corpo que é encontrado na piscina da mansão do empresário e anfitrião Conrad Mahler (Ziembinski). O folhetim começa sem que a vítima seja id

"Império" e a relação com outros trabalhos de Aguinaldo Silva

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Aguinaldo Silva, em trabalhos anteriores, já usou e abusou de referências a outros folhetins de sua carreira. Questionado, certa vez, em entrevista ao programa "Roda Viva" da TV Cultura, sobre ter deixado de fazer novelas regionalistas, ambientadas em cidades fictícias do interior do nordeste, Silva respondeu que nunca deixou de fazê-las e que, mesmo transferindo-as para a rotina do Rio de Janeiro, suas tramas funcionam como "pequenas comunidades" que reúnem os tipos característicos que marcam seus trabalhos.  Com a estreia de "Império", tramas e personagens da carreira televisiva de Silva voltaram às telas e trouxeram à tona algumas repetições de obras do autor... 1) O Imperador No Rio de Janeiro de 2014, o Comendador José Alfredo Medeiros (Alexandre Nero) é conhecido como o Imperador das Joias, depois de ter começado do zero e feito fortuna com o garimpo. Mas, no mesmo cenário carioca, só que no ano de 1999, quem reinava era Waldomiro Cerqueir