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Mostrando postagens de abril, 2016

Segunda temporada mais madura de "Demolidor" reforça acerto da Marvel em séries

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Com um êxito indiscutível no cinema, a Marvel está mostrando que a expansão de seu universo nas séries de TV, sejam elas exibidas em canais convencionais ou serviços de streaming, é bem pensada e feita com qualidade. Os acertos no gênero ficam evidentes na segunda e mais madura temporada de "Demolidor", que tem todos os episódios disponíveis no Netflix.  No segundo ano da produção, um dos focos principais da história fica por conta da influência do surgimento de vigilantes em Hell´s Kitchen. Depois da prisão de Wilson Fisk (Vincent D´Onofrio), o escritório dos advogados Matt Murdock (Charlie Cox) e Foggy Nelson (Elden Henson) passa a receber novos clientes, mesmo muitos deles não tendo condições de pagar pelos serviços. A carreira de Murdock na advocacia continua tendo que ser dividida com sua outra função noturna: a de Demolidor, que atua no combate aos bandidos da cidade. Uma das tarefas do vigilante de Hell´s Kitchen é descobrir quem é o responsável por exterminar

Primeira fase de "Velho Chico" privilegia qualidade do texto e estética marcante de diretor

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Divulgação/TV Globo Durante algum tempo, convencionou-se que o horário das 21 horas, considerado nobre nas grades das televisões, seria reservado exclusivamente, na TV Globo, para novelas urbanas. A decisão trouxe produtos destinados a retratar, entre outros assuntos, a ascensão das classes mais humildes e a violência cada vez mais presente nos grandes centros. Para "sacudir" e horário e tentar estancar a fuga de público do gênero, a emissora carioca voltou ao universo lúdico e rural do interior do Brasil e exibe "Velho Chico", trama de Benedito Ruy Barbosa que inicia uma nova fase na segunda-feira (11). Nos primeiros 24 capítulos, que formaram a primeira fase do folhetim, o público foi convidado a acompanhar um enredo sustentado pela clássica disputa entre famílias inimigas, consagrada há tempos por William Shakespeare em "Romeu e Julieta". Aqui, no entanto, o cenário é o interior do Nordeste brasileiro, às margens do Rio São Francisco, referência

"Pé na Cova" ri das peculiaridades humanas e provoca reflexão sobre passagem do tempo

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Divulgação/TV Globo Era só mais um dia no Irajá. Ruço (Miguel Falabella) levanta da cama e ergue as portas de sua funerária. Ali, lida com todos os tipos de pessoas e situações: tem uma filha que ganha a vida com pornografia e sexo na internet; um filho vereador, que sempre está pensando na próxima oportunidade para desviar recursos públicos; uma cunhada homossexual e um vizinho travesti, que o obrigam a enfrentar seus preconceitos; uma amiga diagnosticada como louca, que vive em uma linha tênue entre realidade e delírio; e uma esposa que encara a vida bêbada de gim. Mas, como já dito, esse era só mais um dia no Irajá de "Pé na Cova", série que encerrou sua trajetória na televisão nesta quinta-feira (7), depois de cinco temporadas. A reunião de tantos tipos diferentes não estava ali por mero recurso cômico. Escrita por Falabella e sua equipe de colaboradores, a série retornou a um tema comum na carreira do autor: as peculiaridades humanas e o respeito às diferenças. Dia