Postagens

Mostrando postagens de julho, 2018

Cinco motivos para não perder a reprise da novela "A Indomada"

Imagem
Divulgação/TV Globo Uma cidadezinha do litoral do Nordeste, colonizada pelos ingleses no século XIX, onde absolutamente tudo pode acontecer. Essa é a definição de Greenville, um lugar em que hábitos e costumes de brasileiros e britânicos se misturam, criando uma gama de personagens curiosos e engraçados. Além da influência dos fundadores, o município é palco de uma série de acontecimentos inusitados, que vão da aparição de um anjo na praça central até a abertura de uma imensa cratera que só termina do outro lado do mundo. Esse é um resumo do universo criado pelos autores Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares para a novela "A Indomada", que volta ao ar na próxima segunda-feira (30), no canal Viva. O folhetim é um dos melhores representantes do realismo fantástico na televisão brasileira, gênero que já produziu outros sucessos como "Roque Santeiro", "Saramandaia" e "Pedra Sobre Pedra". A criação de uma história com elementos do realismo fantás

Protagonistas carismáticas disfarçam falhas e repetições no roteiro de "Good Girls"

Imagem
A construção de personagens complexos e menos próximos da perfeição se tornou popular na indústria do entretenimento, especialmente no universo das séries. A ascensão dos anti-heróis ganhou mais popularidade com Tony Soprano, o protagonista de "The Sopranos", no fim da década de 90, e chegou ao ápice com Walter White, em "Breaking Bad". Em "Good Girls", lançada no serviço de streaming Netflix, a intenção evidente era levar esse tipo de complexidade para personagens inseridos em uma comédia e, em parte, isso é atingido pelo carisma das protagonistas, que até consegue maquiar falhas que impedem a produção de ir além. "Good Girls" traz a história de três mulheres da classe média norte-americana que enfrentam dilemas pessoais que sempre esbarram em um elemento comum: dinheiro. A primeira é a dona de casa Beth (Christina Hendricks), que vive um casamento em piloto automático e uma rotina preenchida pelas necessidades domésticas e dos filhos. A de

"The Handmaid´s Tale" explora diferentes perspectivas e entrega segundo ano intenso

Imagem
Um regime autoritário, que cerceia liberdades e direitos, prejudica toda uma população, mesmo que, inicialmente, predomine a sensação de que um grupo específico é privilegiado por essa condição. Até mesmo as pessoas envolvidas nesse projeto de governo são lesadas por essa falta de liberdade, ainda que tenham dificuldades para perceber isso. Na segunda temporada de "The Handmaid´s Tale", que terminou na semana passada, diferentes pontos de vista sobre a distopia criada pela autora Margaret Atwood ganham destaque, inclusive o olhar de quem se considera beneficiado pelo sistema. Depois de focar, no primeiro ano, na apresentação dos personagens e do modo de vida em Gilead, o regime totalitário criado a partir de um golpe no governo dos Estados Unidos, "The Handmaid´s Tale" se aprofunda mais nos dilemas dos personagens e, com isso, também, cria novas camadas do sistema que impõe novas regras à população, como uma separação por "castas", a redução do pape

"Luke Cage" oscila entre bons conflitos de personagens e duração arrastada da temporada

Imagem
A disputa por poder está, mais uma vez, no centro das ações de uma série da Marvel. Agora, enquanto um herói tenta estabelecer a ordem no Harlem, grupos rivais se enfrentam e estabelecem uma guerra para mostrar quem pode mais. É nesse cenário que se desenvolve a segunda temporada de "Luke Cage", que apresenta uma evolução importante na construção dos personagens, mas volta a derrapar em um erro recorrente em produções do mesmo universo. Depois dos acontecimentos vistos na primeira temporada e em "Os Defensores", Luke Cage (Mike Colter) lida com a exposição e a fama de ser considerado um herói sem máscara nos dias de hoje, com a força da tecnologia e das redes sociais. Andando pelas ruas do Harlem e tentando proteger as ruas do bairro, Cage também lida com todos os conflitos que o peso da tarefa traz, tentando equilibrar a vida particular com as necessidades da comunidade. As ruas do bairro seguem sob o comando de Mariah (Alfre Woodard), que observa tudo do ba