"Stranger Things" traz trama bem amarrada e proporciona prazerosa volta aos anos 80
Qual seria o resultado de uma trama que misturasse "E.T. - O Extraterrestre", Stephen King, filmes de terror, RPG, Joy Division, "Os Goonies", cultura nerd, videogames, projetos secretos do governo e um grupo de crianças envolvidas em um mistério? Se alguém perguntasse isso antes da semana passada, a resposta seria incerta, mas, agora a questão já está respondida. "Stranger Things", a nova série do Netflix, vem agradando crítica e público por misturar elementos da cultura pop dos anos 80 e, através de uma história bem contada, propor uma divertida viagem no tempo através das influências do período. Em oito episódios, a série dos irmãos Matt e Ross Duffer, ambientada na cidade de Hawkins, começa com o desaparecimento de Will (Noah Schnapp), um menino fissurado em videogames e jogos de RPG com os amigos. O caso chama a atenção da população local, habituada ao estilo de vida pacato da região, e quase enlouquece a mãe do garoto, Joyce (Winona Ryder). Dese