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Mostrando postagens de julho, 2016

"Stranger Things" traz trama bem amarrada e proporciona prazerosa volta aos anos 80

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Qual seria o resultado de uma trama que misturasse "E.T. - O Extraterrestre", Stephen King, filmes de terror, RPG, Joy Division, "Os Goonies", cultura nerd, videogames, projetos secretos do governo e um grupo de crianças envolvidas em um mistério? Se alguém perguntasse isso antes da semana passada, a resposta seria incerta, mas, agora a questão já está respondida. "Stranger Things", a nova série do Netflix, vem agradando crítica e público por misturar elementos da cultura pop dos anos 80 e, através de uma história bem contada, propor uma divertida viagem no tempo através das influências do período. Em oito episódios, a série dos irmãos Matt e Ross Duffer, ambientada na cidade de Hawkins, começa com o desaparecimento de Will (Noah Schnapp), um menino fissurado em videogames e jogos de RPG com os amigos. O caso chama a atenção da população local, habituada ao estilo de vida pacato da região, e quase enlouquece a mãe do garoto, Joyce (Winona Ryder). Dese

Velho Chico eleva padrão do gênero e se firma como um grande folhetim da TV

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Divulgação/TV Globo Foram, no mínimo, impecáveis os últimos capítulos de "Velho Chico", novela de Benedito Ruy Barbosa com direção de Luiz Fernando Carvalho. De fato, o adjetivo "impecável" é um dos mais recorrentes para classificar a atual trama das 21 horas da TV Globo que, é bem verdade, não conquistou definitivamente as atenções do público do horário e, já passada mais da metade de sua duração, dificilmente o fará.  Repleta de clichês folhetinescos, "Velho Chico" consegue, mesmo utilizando ganchos e tramas recorrentes do gênero, cativar pelo belo tratamento dado ao produto. O texto de Barbosa é um dos mais ricos da trajetória do autor na televisão e não são raros os capítulos que não tenham, pelo menos, um diálogo marcante ou emocionante. Soma-se a isso a postura do diretor artístico da trama, que sempre trabalha como um co-criador e imprime sua estética caprichosa, fugindo da tradicional função de apenas cumprir o que diz o texto. Desde o i