"Normal People" fala da complexidade do amor ultrapassando barreiras geracionais
Divulgação Em determinado momento da música "Eu Não Existo Sem Você", os compositores Tom Jobim e Vinícius de Moraes dizem que "todo grande amor só é bem grande se for triste". Fugindo de uma interpretação ao pé da letra, podemos perceber que esse trecho considera o amor um sentimento bem mais complexo e imperfeito do que o romantismo faz parecer. Se essa complexidade já é algo difícil de lidar na vida adulta, tudo é multiplicado por dez na adolescência. "Normal People", minissérie irlandesa disponível no Starzplay, fala exatamente da rotina de um amor complicado e feito de assimetrias. Marianne (Daisy Edgar-Jones) é uma adolescente rica, impopular no colégio e desprezada pela família. Já Connell (Paul Mescal) é o oposto: não tem grana, vive rodeado de amigos e conta com o carinho incondicional da mãe, que trabalha como empregada na casa de Marianne e funciona como a ligação entre esses universos tão diferentes. Em 12 episódios, vemos fases do relacionamen