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Mostrando postagens de 2018

As piores séries de 2018

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O mundo das séries continua vivendo um "boom" de produções, que ganhou ainda mais força com a consolidação dos serviços de streaming. Além dos canais de televisão, essas plataformas não se contentaram em exibir produções de terceiros, mas, também decidiram investir em conteúdo próprio, o que acabou prologando o período fértil de atrações do gênero. Para poder suprir a grande demanda, é claro que o mercado precisa de planejamento e muitos projetos para continuar prosperando. Nem sempre, no entanto, essas ideias são boas ou bem executadas ao longo da produção e são exatamente esses erros que alimentam as listas das piores séries do ano, que costumam aparecer nessa época. Para fazer uma retrospectiva de 2018, além das já elencadas melhores produções do período, escolhi cinco séries que considero as piores. Tenho consciência que duas das escolhidas, pelo menos, podem gerar alguma controvérsia, mas é para isso que servem essas listas. Faço questão de frisar que esse ranki

As melhores séries de 2018

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Se fazer listas já um hábito é praticamente irresistível, quando chega o fim do ano esse ímpeto fica incontrolável. Além de fazer um balanço sobre todos os aspectos pessoais e profissionais do ano que vai chegando ao fim, esse período também pode ser usado para relembrar as maratonas de séries de 2018 e pensar em quais foram as atrações que mais prenderam o espectador, sejam elas exibidas na televisão ou em plataformas de streaming. O ritmo frenético do lançamento de séries, mais intenso a cada dia, torna praticamente impossível ter visto todas as produções exibidas no ano. Mesmo deixando uma ou outra de fora, a intenção dessa lista não é ser definitiva, mas apenas uma forma de relembrar boas histórias que o gênero levou ao ar em 2018. Vale lembrar, ainda, que toda lista aponta para o gosto pessoal de quem a faz, o que não quer dizer que opiniões diferentes estejam "erradas" ou não devam ser respeitadas. Dito tudo isso, vamos às melhores séries de 2018! MELHORES

Segundo ano de "The Marvelous Mrs. Maisel" mantém humor afiado e diálogos inteligentes

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Pode parecer que é apenas dizer ou fazer algo engraçado, mas a verdade é que a comédia é um dos gêneros mais difíceis de realizar, se não for o mais difícil. O humor é matemático, preciso, tem um tempo ideal complicado de ser atingido. Um segundo a mais, uma respiração a menos, uma piada mal colocada, tudo isso pode acabar com um texto cômico. A boa comédia, no entanto, não permite que o espectador perceba que tudo isso é tão desafiador, como é o caso da série "The Marvelous Mrs. Maisel", que chega ao segundo ano mantendo as principais qualidades e o título de melhor produção do gênero dos últimos anos. Depois de desafiar as convenções da década de 50 para se firmar como uma mulher independente, Miriam Maisel (Rachel Brosnahan) continua tentando se estabelecer como comediante de stand-up, mercado majoritariamente masculino alimentado, inclusive, pelo machismo dos contratantes e até da própria plateia. Tentando equilibrar atividades fixas, como a de telefonista e atendent

"O Mundo Sombrio de Sabrina" acerta o tom e rende boa maratona de fim de semana

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Lançada na década de 90, a série adolescente "Sabrina, Aprendiz de Feiticeira" fez sucesso ao longo de sete temporadas e se transformou em outros produtos, como uma animação, quadrinhos e até filmes, estes últimos muito reprisados na "Sessão da Tarde". Adaptando o argumento, o serviço de streaming Netflix lançou uma nova produção com a bruxa como protagonista, mas manteve bem pouco da inspiração original, escolha que, ao longo dos episódios, se mostrou acertada. Na nova série, Sabrina Spellman (Kiernan Shipka) está prestes a completar 16 anos e entrar, definitivamente, para o mundo dos bruxos. Filha de um feiticeiro famoso e uma mortal, a garota aguarda a execução de um ritual obscuro, que visa introduzi-la na Igreja da Noite, religião que idolatra Satã e deveria afastá-la do laços mortais. Para entregar sua alma ao demônio, Sabrina precisa assinar, com sangue, o Livro da Besta, mas a jovem desiste do ritual momentos antes de concretizá-lo. Um dos fatores q

Início atropelado e ausência de protagonista enfraquecem final de "House of Cards"

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Quando o serviço de streaming Netflix confirmou o desligamento do ator Kevin Spacey das funções de protagonista e produtor executivo de "House of Cards", acusado de assédio sexual e conduta abusiva nos bastidores, o cancelamento parecia sacramentado. Logo depois, veio a notícia de que Robin Wright iria assumir o foco da trama na sexta e última temporada, o que gerou dúvidas sobre a forma como os roteiristas iriam fazer para justificar o sumiço de Frank Underwood e o caminho solitário da esposa dele até o episódio final. Com a estreia dos capítulos finais, ficou claro que, apesar da extrema competência da intérprete de Claire Underwood, algo faltou. Depois de um conturbado quinto ano, que culminou na chegada de Claire à presidência dos Estados Unidos, a sexta temporada começa colocando logo o espectador no centro dos acontecimentos causados pela morte de Frank, cujo corpo tinha sido encontrado na ala residencial da Casa Branca. Apesar do falecimento do marido, a president

Terceiro ano de "Demolidor" ganha força com crise de protagonista e volta de vilão

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A parceria entre Marvel e Netflix não vive os melhores dias. "Punho de Ferro", a série menos interessante desse universo, foi cancelada pelo serviço de streaming depois de duas temporadas que pouco empolgaram. Já "Luke Cage", melhor que a primeira, teve uma boa segunda temporada e um gancho promissor para o futuro, mas divergências sobre os novos episódios azedaram um pouco mais a relação entre as empresas, o que provocou mais um cancelamento. Isso criou certa insegurança sobre "Demolidor", produção que chegou à terceira temporada e que ainda não teve a continuidade sacramentada. Um detalhe, no entanto, pode contar a favor da atração: a força que a trama ganhou nos capítulos mais recentes. O terceiro ano da série retoma os acontecimento a partir do desfecho de "Os Defensores", que insinuava a morte de Matt Murdock (Charlie Cox) e o desaparecimento do Demolidor das ruas de Hell´s Kitchen. Por conta disso, Foggy (Elden Henson) e Karen (Debor

"O Sétimo Guardião" e a volta do realismo fantástico ao horário nobre das novelas

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A TV Globo já colocou no ar as primeiras chamadas da próxima novela das 21 horas, "O Sétimo Guardião", que estreia em 12 de novembro. O folhetim representa a volta do autor Aguinaldo Silva ao realismo fantástico, gênero que acrescenta doses de fantasia a uma trama realista e contemporânea. Histórias do tipo não são vistas há anos no horário nobre do canal, ainda que algumas novelas tenham flertado com o recurso criativo durante esse período. Além de voltar ao gênero que o consagrou, depois de trabalhos mais realistas como "Senhora do Destino" e "Fina Estampa", Aguinaldo Silva também vai resgatar a geografia do universo lúdico criado por ele. As ações de "O Sétimo Guardião" vão se concentrar na pequena cidade de Serro Azul, localidade já citada pelo autor em outras tramas de realismo fantástico, mas que, até agora, nunca tinha sido vista na televisão. Situada em algum lugar do interior do Brasil, entre Minas Gerais e o Nordeste, dizem alg

"Amor & Sexo" preenche lacuna importante e abre temporada com debate sobre respeito

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Divulgação/TV Globo É interessante parar e observar a evolução do programa "Amor & Sexo", que estreou, nesta terça-feira (9), uma nova temporada. Comandada por Fernanda Lima, a atração começou como um despretensioso game show com a intenção de falar sobre sexualidade. Aos poucos, o formato foi deixando os temas menos rasos, recorrendo a profissionais e representantes de grupos ou classes para expandir o "campo de visão" e, já há algum tempo, assumiu a função de discutir tabus e preconceitos com leveza, mas sem pudores. Na estreia da nova temporada, o programa mostrou que deve ampliar ainda mais as discussões e preencher uma lacuna importante na televisão aberta brasileira: dar voz ao respeito às diferenças; fazer com que os mais variados tipos de pessoas, especialmente aqueles que não são retratados na TV, sejam ouvidos; e continuar discutindo sexualidade de forma clara e aberta. O primeiro programa do novo ano da atração trouxe um protesto musicado por

"Grey´s Anatomy" estreia 15ª temporada privilegiando vida afetiva dos personagens

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É difícil apontar quais enredos "Grey´s Anatomy" ainda não abordou ao longo de 15 temporadas no ar. Mortes, romances, desentendimentos, tragédias, desenvolvimento profissional, praticamente tudo já virou enredo da atração criada por Shonda Rhimes. Depois de uma escorregada leve e da retomada do interesse pela história, que voltou a focar mais na protagonista, a série estreou a 15ª temporada privilegiando a vida afetiva dos personagens e os conflitos provocados por esse caminho mais sentimental. Depois da traumática morte do marido e de um romance sem importância, Meredith (Ellen Pompeo) começa o novo ano da série sentindo que precisa retomar a vida amorosa. Isso fica claro por conta das fantasias que a médica tem com o colega Andrew DeLuca (Giacomo Giannotti), com o novo médico do Grey Sloan Memorial Hospital, do qual falaremos mais adiante, e até com o amigo Jackson Avery (Jesse Williams), que mantém um relacionamento com a irmã dela, Maggie Pierce (Kelly McCreary). A

"How To Get Away With Murder" estreia quinta temporada com trama de foco dividido

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Depois de estabelecer uma fórmula narrativa que privilegiava os desdobramentos causados por um crime, a série "How To Get Away With Murder" fugiu do óbvio, na temporada passada, ao explorar características pessoais dos personagens e se tornar menos dependente desses crimes. Agora, no quinto ano da atração, os roteiristas parecem buscar um equilíbrio entre essas duas abordagens, dividindo o foco do enredo. Com o fim dos planos do pai de Laurel (Karla Souza), aos poucos, a rotina de todos começa a se encaminhar para a normalidade no primeiro episódio da quinta temporada. A estudante de direito, por exemplo, se dedica a criar o filho e conciliar a vida de mãe aos estudos. Comprometida com as tarefas, ela ainda arruma tempo para Frank (Charlie Weber), mesmo não admitindo que aquilo pode voltar a ser uma relação. Com a reputação praticamente restabelecida, Annalise Keating (Viola Davis) volta a dar aulas na universidade e passa a cuidar de um projeto restrito, que envolve a

"The Good Doctor" volta com desafio de evoluir conflitos do protagonista no segundo ano

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A primeira temporada de "The Good Doctor" deixou claro que o produtor David Shore estava interessado em construir mais um personagem diferente e marcante no universo das séries. Depois do médico Gregory House, tão antissocial quanto complexo, Shore usa o mesmo universo para explorar as características de outro tipo curioso: o médico Shaun Murphy (Freddie Highmore), que convive com um raciocínio fora do comum e as dificuldades de lidar com colegas e pacientes por conta do autismo. Sucesso no primeiro ano, "The Good Doctor" focou os primeiros episódios em tramas que mostrassem o preconceito e as dificuldades de relacionamento entre o médicos e as pessoas que circulam ao redor dele. Na estreia da segunda temporada, a fórmula explorada para marcar a volta da série foi exatamente a mesma, mas já é perceptível que a história tem um desafio pela frente para continuar relevante. No primeiro episódio da nova temporada, Murphy é designado para prestar um serviço de cui

Saída de atriz enfraquece parte do enredo e "9-1-1" busca retomar equilíbrio

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Para conquistar espaço no nicho das séries de médicos, bombeiros e afins, o produtor Ryan Murphy estreou "9-1-1" com a proposta de mesclar diversos serviços de atendimento de emergência em uma mesma atração. Com equilíbrio e dando espaço para que cada segmento se desenvolvesse, a série rendeu um bom entretenimento na primeira temporada. Agora, no entanto, com a estreia do segundo ano, a produção teve que lidar com a saída de uma das personagens centrais e, por isso, parte do enredo voltou enfraquecido e precisando se recuperar. Nos dois primeiros episódios que inauguram a nova temporada, os bombeiros de Los Angeles lidam com algumas mudanças nas rotinas pessoais. O capitão Bobby Nash (Peter Krause), depois de enfrentar traumas do passado, começa um relacionamento com Athena (Angela Bassett), a policial com dificuldades em assumir o namoro após de uma separação difícil. Já Buck (Oliver Stark), aguardando a volta da namorada, não encara bem a chegada de Eddie Diaz (Ryan Gu

Os 10 melhores episódios de "Friends"

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Ao longo de dez temporadas, a comédia "Friends" construiu uma das mais bem-sucedidas trajetórias da televisão mundial. Seguindo os moldes das sitcoms tradicionais, com cenários fixos e claques que marcam as piadas e situações cômicas, a produção de roteiro simples conquistou os espectadores e, mesmo após 14 anos do episódio final, ainda é apontada como uma das melhores de todos os tempos. No episódio piloto, somos apresentados a um grupo de amigos que sempre se reúne em um café de Nova York. Pela porta do estabelecimento, entra uma noiva um tanto quanto desorientada, que tinha acabado de deixar para trás uma vida de privilégios. Rachel (Jennifer Aniston) pede socorro a Monica (Courteney Cox), uma amiga da escola que a vida afastou. Ali, ela também reencontra Ross (David Schwimmer), o irmão de Monica que, na adolescência tinha sido apaixonado por ela. Chandler (Matthew Perry) também já era um conhecido de Rachel, como os futuros flashbacks da história reforçariam. As ro