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Mostrando postagens de julho, 2015

"Tomara Que Caia" não tem ideia do que fazer para agradar o espectador

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Divulgação/TV Globo Antes de estrear, há duas semanas, as próprias chamadas do programa "Tomara Que Caia", da TV Globo, já denunciavam que nem mesmo os envolvidos na atração sabiam o que estavam apresentando ao público. "É game? Ou é humor?", diziam as propagandas. Passados dois programas, o espectador consegue perceber que todos ainda não têm a menor ideia do que querem fazer para atrair alguns pontos de audiência. Com uma proposta de misturar comédia e interatividade, "Tomara Que Caia" traz um grupo de atores, que se dedicam a contar uma história diferente a cada semana. Divididos em dois grupos de quatro pessoas, eles se alternam no palco e são interrompidos pelo resto dos participantes, que podem "trollar" aqueles que estão em cena. Com o slogan "O dono da piada é você", a atração ainda criou um canal para que o espectador possa votar no grupo que mais agrada e que, por conta disso, pode continuar em cena com a história. Na

"Fera Ferida" e o melhor do realismo fantástico

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Em reprise no canal Viva, "Fera Ferida" vive dias agitados por conta de uma misteriosa água, que "brotou" em uma fonte na cidade de Tubiacanga. O líquido surgiu próximo ao local em que foram enterrados Feliciano (Tarcísio Meira) e Laurinda (Lucinha Lins), que morreram depois de uma perseguição causada pela "febre do ouro" naquele lugar. A fonte, cuja água ficou conhecida como "Xixi de Defunto" pelos moradores da cidade, foi descoberta pelo coveiro Orestes (Cláudio Marzo), que jura poder se comunicar com os mortos e que o líquido é um sinal daqueles que "já passaram dessa para uma melhor". Engarrafada, a água da fonte gerou muita confusão em Tubiacanga, a começar pela solteirona Ilka Tibiriça (Cássia Kiss Magro), que experimentou o líquido e, por isso, perseguiu o cunhado Demóstenes (José Wilker), seminua, pelas ruas da cidade. O próprio perseguido, aliás, também tomou a água e virou o perseguidor da casta Maria dos Remédios (Luiza

"Sete Vidas" contraria novelas tradicionais e coloca beleza do cotidiano em evidência

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Divulgação/TV Globo Há quem diga que uma novela não dá certo se não trouxer alguns elementos básicos, como um casal apaixonado que sofre meses de idas e vindas para ficar junto, um vilão marcante e responsável pela maior parte das "viradas da história" ou, até mesmo, cenas rápidas que dão agilidade à narrativa. Quem acompanhou a novela "Sete Vidas", de Lícia Manzo, nos últimos meses, percebeu que qualquer "fórmula" conceituada para estruturar um folhetim televisivo "caiu por terra". Com uma trama naturalista, que focou em conflitos do cotidiano e personagens distantes de qualquer estereótipo, a autora fugiu do habitual e presenteou o público com uma bela obra audiovisual. "Sete Vidas" trouxe a história de Miguel (Domingos Montagner), um homem atormentado por traumas do passado e que nunca conseguiu estabelecer uma vida sólida. Vivendo um relacionamento conturbado com Lígia (Débora Bloch), ele decide largar tudo para se aventurar