"Além do Tempo" acerta com história bem contada e deixa caminho próspero para nova fase
Divulgação/TV Globo O enredo não chega a ser nenhuma novidade: almas, que já viveram amores e conflitos em vidas passadas, se encontram novamente para resgates e resoluções de pendências. Elizabeth Jhin não é a primeira autora a abordar a reencarnação em uma telenovela. Não é nem mesmo a primeira vez que a própria fala sobre o tema, já retratado em "Escrito Nas Estrelas" e "Amor Eterno Amor", outros dos seus folhetins do horário das seis. Mas, com "Além do Tempo", trama que atualmente ocupa a faixa da TV Globo, a autora acerta em cheio ao apresentar bons personagens e uma trama bem amarrada, mesmo ela não sendo uma grande inovação do gênero. "Além do Tempo" é uma história contada em duas fases. A primeira, que terminou na semana passada e durou pouco mais de 80 capítulos, os personagens vivem no século XIX, no sul do Brasil. Na cidade de Campobello, vive a condessa Vitória (Irene Ravache), uma mulher amarga e ressentida, que carrega o trau