"Orgulho e Paixão" e a força dos vilões para as novelas brasileiras
Divulgação/TV Globo A novela "Orgulho e Paixão", exibida no horário das 18 horas da TV Globo desde março, andava açucarada e morosa demais. O folhetim de Marcos Bernstein, baseado em romances da escritora inglesa Jane Austen, sofria com a ausência de grandes conflitos e os efeitos insignificantes para a trama de antagonistas cômicos ou secundários. Todo esse cenário mudou no início de julho, com a chegada de Lady Margareth, a vilã que a novela precisava, vivida pela ótima Natália do Vale. A personagem assumiu o posto de antagonista por conta da saída de Tarcísio Meira do elenco, por problemas de saúde. Desde então, a aristocrata britânica, que odeia o Brasil e os hábitos da população local, transformou o folhetim, que chega à reta final em alta. Na onda do fenômeno das série, a dramaturgia mundial, em especial a norte-americana, vem apostando na construção de personagens que fogem do maniqueísmo visto nas novelas brasileiras. Personagens como o médico House (Hugh Lau