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Mostrando postagens de agosto, 2020

Cinco motivos para não perder a reexibição de "Mulheres Apaixonadas"

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Crédito das fotos: Divulgação/Reprodução/TV Globo Identificado como um autor de abordagem naturalista, Manoel Carlos é, vez ou outra, acusado de elitismo. Por sempre ambientar as histórias no Leblon, bairro de classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro, o novelista é alvo de críticas sobre a profundidade dos conflitos criados para os personagens, pessoas com vidas financeiramente confortáveis e distantes da realidade da maior parte dos brasileiros. Não sou nem louco de achar que as diferenças sociais não interferem na forma como as pessoas encaram os problemas da vida, é claro que esse é um fator a ser considerado. Mas, honestamente, não concordo com esse olhar sobre o trabalho do autor. Maneco, como é conhecido na área, está interessado em sentimentos, identificação, catarse e conscientização quando escreve suas novelas. Com a sensibilidade que só um escritor tem, ele entende que os conflitos amorosos, familiares, financeiros e morais fazem parte do dia a dia de qualquer ser huma

Minisséries brasileiras que deveriam estar no catálogo do Globoplay

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Crédito das fotos: Divulgação/TV Globo Uma das grandes sacadas do Globoplay foi o projeto de disponibilizar novelas clássicas do acervo da TV Globo na plataforma de streaming. A cada quinze dias, um folhetim é incluído no catálogo e faz a alegria dos fãs do gênero nas redes sociais, que comemoram a possibilidade de maratonar os capítulos da forma e no ritmo que quiserem. Tão interessantes quanto o acervo de novelas da TV Globo são as opções de minisséries que a emissora possui. O gênero, que foi perdendo espaço na programação do canal ao longo dos anos, tem grandes obras que deveriam ganhar da plataforma a mesma atenção que os clássicos folhetins do canal. Históricas, inspiradas em obras literárias, lúdicas, satíricas. As minisséries contribuíram para que o grande público de televisão tivesse acesso a vários tipos de histórias. Com o passar do tempo, no entanto, tiveram os números de capítulos diminuídos, por conta dos altos investimentos feitos nessas obras, até sumirem totalmente das

"The Umbrella Academy" melhora narrativa e dribla desgaste da fórmula

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Divulgação/Netflix Uma história bem contada, com acontecimentos amarrados e boas construções de personagens, é capaz de fazer o espectador relevar eventuais deslizes e embarcar mais facilmente na proposta do produto. A melhora considerável da narrativa de "The Umbrella Academy" na segunda temporada é um exemplo claro disso. Com episódios mais bem estruturados do que no primeiro ano, a série da Netflix consegue escapar do desgaste e se manter interessante. Depois de fugir do apocalipse de 2019, provocado pelos poderes de Vanya (Ellen Page), os irmãos Hargreeves viajam no tempo para anos diferentes da década de 60. Cabe a Número Cinco (Aidan Gallagher) descobrir que os membros da "The Umbrella Academy" levaram o fim do mundo para 1963. Ele decide, então, procurar os irmãos e restabelecer a ordem da linha temporal. Por terem chegado aos anos 60 em momentos diferentes, cada um dos personagens estabeleceu uma nova vida naquele período. A trajetória mais interessante é a