"The Handmaid´s Tale" explora diferentes perspectivas e entrega segundo ano intenso

Um regime autoritário, que cerceia liberdades e direitos, prejudica toda uma população, mesmo que, inicialmente, predomine a sensação de que um grupo específico é privilegiado por essa condição. Até mesmo as pessoas envolvidas nesse projeto de governo são lesadas por essa falta de liberdade, ainda que tenham dificuldades para perceber isso. Na segunda temporada de "The Handmaid´s Tale", que terminou na semana passada, diferentes pontos de vista sobre a distopia criada pela autora Margaret Atwood ganham destaque, inclusive o olhar de quem se considera beneficiado pelo sistema. Depois de focar, no primeiro ano, na apresentação dos personagens e do modo de vida em Gilead, o regime totalitário criado a partir de um golpe no governo dos Estados Unidos, "The Handmaid´s Tale" se aprofunda mais nos dilemas dos personagens e, com isso, também, cria novas camadas do sistema que impõe novas regras à população, como uma separação por "castas", a redução do pape...