Aristocratas e empregados movimentam trama de "Downton Abbey"
Que impacto uma família da aristocracia inglesa pode sofrer ao descobrir que o próximo parente na linha sucessória, que herdará um título de conde e uma fortuna, é um advogado de classe média que não se interessa pelos hábitos dos nobres? Esse é o fio condutor de "Downton Abbey", série que finalmente chegou ao Brasil, no último dia 19. O naufrágio do Titanic, em 1912, determina o destino da família Crawley no primeiro episódio da série. Robert Crawley, o conde de Grantham (Hugh Bonneville), está certo de que irá casar sua filha Lady Mary (Michelle Dockery) com Patrick, um primo da família. Como não teve filhos e, na época, as mulheres não tinham direito à herança, o conde arranjou o casamento para que o título, a fortuna e a propriedade Downton ficassem entre os mesmos. Porém, Patrick não sobreviveu ao naufrágio do "navio que não afundava". Os aristocratas, então, se desesperam ao pensar que podiam perder tudo para um parente desconhecido. O medo se justifica