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"Cobra Kai" se escora na nostalgia e erra ao não trazer nada de novo ao universo de Karatê Kid

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O apelo nostálgico é o principal estímulo para o resgate de uma obra, seja ela no cinema ou na televisão, que marcou o público de alguma forma. Esse trunfo, chamemos assim, que pode garantir, inicialmente, o interesse do espectador que gosta do original, não é suficiente se vier sem um planejamento sólido de roteiro, que respeite os aspectos do passado e, ao mesmo tempo, traga novos elementos ao universo em questão. Trazendo de volta clássicos personagens dos anos 80, que participaram na infância de muita gente, a série "Cobra Kai" estreou com a proposta de dar nova vida ao universo da popular franquia de "Karatê Kid", 34 anos depois do filme original ter estreado nos cinemas. Deixando-se levar pela sensação de "jogo ganho", a produção já mostrou, nos dois primeiros episódios exibidos, que a grande aposta na nostalgia deixou pouco espaço para as novidades. Depois do fatídico torneio que consagrou Daniel LaRusso (Ralph Macchio) como campeão, vitória ...

"The Gifted" explora conflito dos mutantes melhor que todos os filmes dos X-Men

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O conflito entre mutantes e o resto da humanidade, que transmite mensagens sobre intolerância às diferenças, sempre foi a essência dos "X-Men". Curiosamente, o cinema nunca conseguiu explorar bem esse aspecto do enredo, reduzindo a história dos mutantes a meros filmes de heróis, nem tão bons assim, diga-se de passagem. Apenas do episódio de estreia, a série "The Gifted" não só expande esse universo para a televisão, como também busca a complexidade da trama ignorada pela sétima arte. A produção da série continua sendo da Fox, também responsável pelos filmes. A direção do primeiro episódio fica por conta de Bryan Singer, que capitaneou a maioria dos longas dos mutantes. Os pontos em comum com a série, no entanto, param por aí, além de citações do roteiro sobre a ausência do grupo do professor Charles Xavier. A trama de "The Gifted" se passa em uma época em que as leis estão mais rígidas e a intolerância da população em relação aos mutantes está mais ...

Estreia de "Code Black" erra no ritmo e na apresentação dos personagens

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Séries médicas, de um modo geral, seguem uma cartilha básica para agradar o público, mesclando os dramas dos personagens com os inúmeros casos e pacientes que passam por um hospital. É claro que seguir esse caminho não garante sucesso pra ninguém. Na estreia de "Code Black", nova produção do gênero que estreou na semana passada, nos Estados Unidos, conseguimos facilmente identificar que essa "fórmula" está presente. Tentando inovar em cima no segmento, os criadores da atração acabam "pesando a mão" e prejudicando o ritmo da história e a apresentação dos personagens. "Code Black" narra a rotina dos médicos que trabalham no pronto-socorro mais movimentado de Los Angeles. Por se tratar do sistema público de saúde norte-americano, o hospital funciona sempre em um ritmo frenético, com seus funcionários constantemente à espera do "code black" do título, termo usado para denominar a situação do lugar quando não há capacidade estrutural ou...

Estreia de "The Flash" é morna e não empolga

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Os super-heróis vindos dos quadrinhos parece que, definitivamente, consolidaram seu espaço na televisão norte-americana. Além de "Smalville", "Arrow", "Gotham" e "Agents of S.H.I.E.L.D", a fall season trouxe a origem de mais um herói com a estreia de "The Flash", cujo primeiro episódio foi exibido aqui no Brasil na última quinta-feira (16). O começo da série mostra a infância do protagonista Barry Allen (Grant Gustin), que vê sua mãe morrer envolvida em um misterioso "tornado luminoso". Depois que o pai é acusado do homicídio, o menino a ser criado pelo detetive Joe West (Jesse L. Martin), pai de sua melhor amiga, Iris (Candice Patton). Anos depois, Allen trabalha como perito da polícia de Central City. Atrapalhado e sempre atrasado, ele recebe a ajuda do detetive que o criou para encobrir seus deslizes e, ainda, nutre uma paixão secreta por Iris. Sua vida, no entanto, sofre uma reviravolta quando ele é atingido por um ra...

"Red Band Society" se inspira em "Glee" e consegue ser igualmente ruim

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Com o final derradeiro de "Glee", que, diga-se de passagem, durou mais do que deveria, a Fox parece querer "tapar o buraco" deixado pelo sucesso adolescente. Em sua nova safra de seriados, o canal levou ao ar, na quarta-feira passada (17), nos Estados Unidos, um novo produto que lembra, em alguns pontos, os alunos cantantes do McKinley High. Produzida por Steven Spielberg, "Red Band Society" parece querer focar no mesmo público e consegue o mesmo feito de "Glee": é um produto televisivo insosso e ruim de "digerir". "Red Band Society" foge dos corredores dos colégios americanos e centraliza os conflitos adolescentes em um hospital. Ali, estão internados pacientes que precisam de vigilância e cuidados médicos constantes. A trama é narrada por Charlie (Griffin Gluck), um garoto que está em coma desde um acidente que sofreu com o pai. Deitado em uma cama, aparentemente inconsciente, o menino ouve e segue de perto a vida de to...

"The Blacklist" tem boa e promissora estreia

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Se estar na lista negra de alguém já é ruim, que dirá figurar entre os inimigos de um grande figurão do mundo do crime. "The Blacklist" estreou na terça-feira (1), aqui no Brasil,  contando a história de Raymond Reddington (James Spader), um dos fugitivos mais procurados pelo FBI. Em um belo dia, ele decide se entregar às autoridades americanas, mas tem um plano para tornar sua prisão vantajosa. Preso, Reddington propõe estabelecer uma parceria com a polícia: entregar e ajudar na captura dos principais terroristas do mundo. Mas, misteriosamente, o bandido só aceita fazer isso se trabalhar com a agente Elizabeth Keen (Megan Boone), que está começando na corporação. Entregando várias pistas sobre um criminoso sérvio, Reddington revela, aos poucos, conhecer muito sobre o passado de Elizabeth, inclusive a verdadeira identidade do marido dela, Tom (Ryan Eggold). Com um primeiro episódio empolgante e bem produzido, "The Blacklist" tem um futuro promissor, caso cont...

"Revolution" e mais uma catástrofe

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Celular, computador, ferro de passar, geladeira, televisão. É impossível imaginar nossas vidas sem esses aparelhos e, consequentemente, sem eletricidade. Para os personagens de "Revolution", nova série que o canal NBC estreia nesta segunda-feira (17), nos Estados Unidos, a falta de energia elétrica é uma realidade. A história começa em um mundo tal qual conhecemos, com todos os recursos a que estamos acostumados. De repente, um blackout desliga tudo e faz a energia elétrica desaparecer. Com ela, além dos aparelhos eletrônicos, os motores de carros e todas as outras facilidades da vida moderna param de funcionar. O apagão pega todos de surpresa, menos o casal Ben (Tim Guinee) e Rachel Matheson (Elisabeth Mitchell), que parece saber o que causou a falta de energia. A trama dá um salto de 15 anos e, agora, as cidades foram tomadas por vastas vegetações e se transformaram em verdadeiras selvas. Ben cria os filhos Charlie (Tracy Spiridakos) e Danny (Graham Rogers) sem a pre...

"Pan Am" traz aeromoças em trama tranquila e vaga

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Uma das funções das aeromoças é, imagino eu, passar tranquilidade aos passageiros de um avião, principalmente para aqueles que morrem de medo de voar. A segurança, a simpatia e a calma parecem ser ingredientes para essa profissão. Por isso, tranquilidade é a palavra de ordem neste primeiro episódio de "Pan Am", nova série da ABC que estreou no último domingo (25), nos Estados Unidos. A trama gira em torno das aeromoças da companhia aérea Pan Am, que, por conta do trabalho, têm a possibilidade de conhecer vários lugares do mundo. Para o voo inaugural de um novo modelo de aeronave, Maggie (Christina Ricci) é convocada às pressas para chefiar o corpo de aeromoças da viagem, que tem Londres como destino final. À bordo também está Laura (Margot Robbie), que decidiu se juntar à companhia depois de desistir de um casamento. Ela foi inspirada pela irmã Kate (Kelli Garner), que começa a ser treinada para virar espiã dos Estados Unidos em plena Guerra Fria. Colette (Karine Vanasse...

Universo das coelhinhas é tema de "The Playboy Club"

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"Se você não dança, não toque a campainha.". Essa frase está escrita na placa em frente à mansão da Playboy, em Chicago, e dá uma ideia do que se passa dentro daqueles portões. Partindo desse, porque não dizer, mítico universo da mansão e das "coelhinhas" que lá habitam, é que a série "The Playboy Club" desenrola seu enredo. A trama de "The Playboy Club", que estreou nos Estados Unidos na última segunda-feira (19), se passa no início dos anos 60 e aborda o glamouroso mundo das Coelhinhas da Playboy. Habitantes da mansão que abrigava as festas realizadas nos primeiros anos da revista, as "coelhinhas" trabalham em um clube masculino onde a estrela dos shows é Carol-Lynne (Laura Benanti), a mais antiga da casa e a única que pode se apresentar. A chegada de Maureen (Amber Heard) incomoda a coelhinha-mor e chama a atenção de Nick Dalton (Eddie Cibrian), advogado e namorado de Carol-Lynne. Enquanto vendia cigarros no clube, Maureen tam...