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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

"Esquenta!": popular sem pudor

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Uma bagunça organizada. Uma festa onde entra quem quiser. Tem japonês arriscando uns passos ao som de uma bateria de escola de samba, tem cosplayers curtindo um grupo de pagode, tem ex-presidente da república que fala sobre drogas e inflação, tem desfile de cabelos para definir qual é a melhor escova. Esse é o "Esquenta!", programa que a TV Globo exibe aos domingos até abril, quando estreia sua nova grade de programação. Apresentado por Regina Casé, o programa é assumidamente popular. Popular de uma maneira positiva, claro. Temos a mania de assimilar essa característica à pobreza de conteúdo e ao barraco na TV. Muitos do profissionais que trabalham na televisão dizem isso: "eu faço um programa popular". Mas, o que vemos são barracos, baixarias e afins. Aqui, o popular é aplicado da melhor maneira possível, ou melhor, aqui o programa é verdadeiramente popular. Com uma miscelânea de convidados, "Esquenta!" tem a cor, a cara e o som do Brasil. De um Brasil

Fenômeno sim, santo não

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Ontem, não adiantava zapear! Quem trocava de canal, só via Ronaldo! A notícia de que o fenômeno da bola estava se aposentando repercutiu em todos os programas e telejornais. O mundo parava para anunciar a despedida de um dos seus maiores jogadores. Os programas esportivos e canais de notícias começaram, desde as primeiras horas do dia, a noticiar a coletiva de despedida, que só começaria às 13 horas. O sentimento era um só: todos estavam tristes com o adeus do eterno camisa 9! Ronaldo adentrou a sala de imprensa do CT do Corinthians e despejou tudo! Falou sobre as dores que sentia, a paixão pelo Timão e sobre o hipotireoidismo, doença que o acomete desde 2007. O artilheiro de todas as Copas dizia que tinha "perdido para o próprio corpo". Não aguentava mais! Pediu desculpas à fiel torcida pelo fracasso do projeto Libertadores. Disse adeus! Ainda garoto, começou a carreira no São Cristovão, time pequeno do Rio de Janeiro. Depois, foi para o Cruzeiro e ganhou o mercado inter

Ainda "Vale Tudo" em 2011

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Divulgação/TV Globo O canal por assinatura Viva reexibe, desde outubro do ano passado, a novela "Vale Tudo", de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres. A volta da trama, que sempre foi considerada um clássico da televisão brasileira, permite que uma nova geração possa acompanhar essa história que, além dos elementos sempre presentes em folhetins, traz discussões sobre ética, moral e patriotismo. Exibida originalmente entre os anos de 1988/1989, "Vale Tudo" começa apresentando a família de Raquel Accioli (Regina Duarte), que vive em Foz do Iguaçu com a filha, Maria de Fátima (Glória Pires), e o pai (Sebastião Vasconcelos). Humildes, Raquel e o pai tentam ensinar valores morais e éticos para Fátima, que só pensa em enriquecer e subir na vida. Para isso, decide vender a casa que herdou do avô falecido e ir atrás de César (Carlos Alberto Ricceli), no Rio de Janeiro. A jovem pega o dinheiro da venda e de manda, deixando Raquel sem ter onde morar. Raquel deci

O momento das séries

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Divulgação/CBS/ABC Tem pra todos os gostos e de todos os jeitos. Pode ser sobre um bon vivant que acolhe o irmão inseguro e o sobrinho em sua casa. Ou sobre a vida de um grupo de losers que decide fazer parte de um clube musical na escola. Ou, ainda, pode contar a história de pessoas que, após um acidente de avião, ficam presos em uma ilha cercada por estranhos acontecimentos. As séries da televisão norte-americana conquistaram espaço junto ao público e nunca estiveram tão fortes. Foi-se o tempo em que a televisão era vista como um veículo menor, que não poderia dar o status que Hollywood dava aos atores, diretores e roteiristas. Me arrisco até a dizer que, ultimamente, as séries têm empolgado mais do que os filmes hollywoodianos, que insistem nas mesmas fórmulas batidas para nos entreter. Com produções caprichadas, bons atores e roteiros muito bem feitos, o formato das séries e minisséries norte-americanas já se tornou a "menina do olhos" de qualquer canal de TV. Por aqui,