"The Crown" aprofunda contradições entre deveres da realeza e intimidade dos personagens
Divulgação/Netflix Nas duas primeiras temporadas, "The Crown" mostrou a ascensão ao trono da rainha Elizabeth II, monarca do Reino Unido, que assumiu a coroa depois da abdicação do tio, Edward VIII, e da morte do pai, George VI. As circunstâncias obrigaram a protagonista a aprender cedo que a realeza impõe deveres que nem sempre estão de acordo com opiniões pessoais e que podem, inclusive, desgastar as relações mais íntimas daquele que senta no trono. Após um salto temporal, o terceiro ano da série foca em uma rainha mais madura e aprofunda esses conflitos, que se estabelecem em meio a crises políticas e econômicas de uma nação. Agora interpretada pela extraordinária Olivia Colman, a rainha Elizabeth II enfrenta, no campo político, muitas mudanças que atingem o país. A monarca começa a temporada aprendendo a lidar com o primeiro-ministro Harold Wilson (Jason Watkins), eleito pelo Partido Trabalhista após uma onda de contestação pública sobre a liderança conservadora. M