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Mostrando postagens de novembro, 2020

Trio feminino sustenta melhor e mais polêmica temporada de "The Crown"

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Divulgação/Netflix Filmes e séries com temática histórica ou biográfica costumam render discussões e polêmicas, especialmente quando não há um controle criativo das figuras retratadas. De certa forma, é esperado que isso aconteça, afinal, a dramaturgia permite e até exige certas liberdades e imprecisões para resultar em um produto mais atrativo para o público. "The Crown", série da Netflix, sobre a reinado da rainha Elizabeth II, chega ao ápice dessas reações na quarta temporada, especialmente por conta da proximidade dos acontecimentos abordados e da qualidade do roteiro, amparado na força de três personagens femininas. Ambientados na década de 80 e no início dos anos 90, os novos episódios começam com a formação do governo de Margaret Thatcher (Gillian Anderson), personagem que é uma das bases da temporada. No posto de primeira-ministra, após uma vitória do Partido Conservador nas eleições, a política enfrenta problemas econômicos, como altos índices de desemprego e inflaçã

"Bom dia, Verônica" eleva patamar de qualidade das séries brasileiras

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Divulgação/Netflix Não é de hoje que a literatura policial serve de inspiração para as séries de TV brasileiras. Adaptações de obras de grandes autores do gênero, como Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, levaram para as telas personagens como o advogado Mandrake e o detetive Espinosa, que, com maior ou menor êxito, contribuíram para a construção de um interesse por esse mercado. Faltava, no entanto, uma figura feminina para o grupo, uma mulher complexa inserida em um suspense capaz de hipnotizar os espectadores. Não falta mais. "Bom dia, Verônica", adaptação do livro homônimo de Raphael Montes e Ilana Casoy, coloca as mulheres no foco da narrativa e não faz isso apenas por ter uma protagonista feminina. A série, disponibilizada na plataforma de streaming Netflix, tem o diferencial de mesclar o suspense com uma abordagem relevante sobre as várias violências que são alimentadas, especialmente, pelo machismo. A figura central da história é a escrivã Verônica Torres (Tainá