"Coisa Mais Linda" enaltece feminismo em cenário inspirador e no ritmo da bossa nova
A bossa nova, gênero musical que surgiu no fim da década de 50, fez poesia com as ondas do mar do Rio de Janeiro, com a brisa do vento que toca o rosto, com a saudade de um amor perdido, com a expectativa de um amor que estava por vir e, claro, com as mulheres brasileiras. Exatamente por isso, a ambientação de "Coisa Mais Linda", série lançada na plataforma de streaming Netflix, não poderia ser outra. A capital fluminense serve de cenário para uma história de protagonistas femininas que, certamente, mereceriam ser cantadas por João Gilberto, Tom Jobim ou Vinícius de Moraes. Em plena efervescência do Rio de Janeiro com a bossa nova, a cidade recebe Maria Luíza (Maria Casadevall), uma paulista que se muda para lá por conta dos planos de abrir um restaurante com o marido. De família rica, a personagem sofre o primeiro baque quando descobre que o parceiro sumiu e ainda levou todo o dinheiro deles, deixando apenas um apartamento com o aluguel para vencer e o espaço onde o emp