"Bom dia, Verônica" eleva patamar de qualidade das séries brasileiras

Divulgação/Netflix Não é de hoje que a literatura policial serve de inspiração para as séries de TV brasileiras. Adaptações de obras de grandes autores do gênero, como Rubem Fonseca e Luiz Alfredo Garcia-Roza, levaram para as telas personagens como o advogado Mandrake e o detetive Espinosa, que, com maior ou menor êxito, contribuíram para a construção de um interesse por esse mercado. Faltava, no entanto, uma figura feminina para o grupo, uma mulher complexa inserida em um suspense capaz de hipnotizar os espectadores. Não falta mais. "Bom dia, Verônica", adaptação do livro homônimo de Raphael Montes e Ilana Casoy, coloca as mulheres no foco da narrativa e não faz isso apenas por ter uma protagonista feminina. A série, disponibilizada na plataforma de streaming Netflix, tem o diferencial de mesclar o suspense com uma abordagem relevante sobre as várias violências que são alimentadas, especialmente, pelo machismo. A figura central da história é a escrivã Verônica Torres (Tainá ...