"Doutor Castor" mergulha na vida de bicheiro e escancara conveniência que cerca relações
Reprodução/Globoplay Quando retratados em produtos de entretenimento, geralmente, os bicheiros aparecem espalhafatosos, bonachões e paternalistas, visão que, antes de chegar a essas obras, brotou das ruas, das comunidades que abrigam essas figuras. Para além do folclore que ronda os comandantes do jogo do bicho, a série documental "Doutor Castor" aborda o "lado B" do mundo da contravenção, lugar de demonstrações violentas de poder e crimes protegidos por falsas imagens de benfeitorias. Seguindo os passos de Castor de Andrade, um dos maiores dos contraventores do Rio de Janeiro, a produção também coloca uma lente de aumento em um comportamento que pauta relações pessoais e institucionais no Brasil: a conveniência. Em quatro episódios, a série dirigida por Marco Antônio Araújo percorre a vida de Castor de Andrade através de imagens, documentos, reportagens e depoimentos daqueles que conviveram com o líder do jogo do bicho na zona oeste carioca no auge do poder dele, n