Teledramaturgia 60: quem era o assassino de "A Próxima Vítima"?
Já imaginou se a trama de uma novela fugisse do habitual e fosse toda centrada em uma série de assassinatos? Foi isso que aconteceu com "A Próxima Vítima", novela de Sílvio de Abreu exibida em 1995.
A novela era centrada nas perguntas: "Quem matou?", "Por que matou?" e "Quem seria a próxima vítima?". Ao longo da trama, diversos personagens, aparentemente sem qualquer ligação, foram mortos. O assassino deixava para as vítimas uma lista com o horóscopo chinês e sempre era visto dirigindo um Opala preto. A identidade do serial killer, é claro, só foi revelada no último capítulo.
Adalberto (Cecil Thiré) foi desmascarado e o que ligava as vítimas era um crime que todas haviam testemunhado no passado e que envolvia Francesca Ferreto (Tereza Raquel), amante de Adalberto.
"A Próxima Vítima" rompeu com a estrutura clássica do folhetim ao apostar numa trama policial como foco central da estória. Para a exibição internacional da novela, o assassino foi trocado e Ulisses (Otávio Augusto) foi responsabilizado pelos crimes, mas a versão original sempre é a melhor. Um dos momentos mais marcantes, pelo menos para mim, nesses 60 anos da teledramaturgia brasileira.
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