"Scandal" é ótima opção de drama político na TV

Em Washington, o centro político dos Estados Unidos, todos aqueles que querem abafar ou fazer desaparecer os maiores escândalos sabem quem é a melhor pessoa para fazer isso: Olivia Pope (Kerry Washington). Ex-assessora de comunicação da Casa Branca, ela é capaz de despistar a imprensa e "varrer" da face da Terra os casos mais escandalosos. A rotina de Olivia e seus associados, circulando pelos bastidores da política norte-americana, é o mote principal de "Scandal", série cujo final da primeira temporada foi exibido nesta segunda-feira (5), no Brasil.
No último episódio da temporada, que teve apenas sete episódios, Olivia precisa limpar os rastros de sua associada Quinn (Katie Lowes), que encontrou o namorado à beira da morte. Gideon (Brendan Hines) era jornalista e estava investigando o envolvimento do presidente dos EUA, Fitzgerald Grant (Tony Goldwyn) com Amanda Tanner (Liza Weil), uma assessora da Casa Branca que jurava viver um romance com um dos homens mais importantes do mundo.
O escândalo que envolve o presidente vem à tona quando Bill Chambers (Matt Letscher), chefe de gabinete da vice-presidente, decide dar o golpe para acabar com a carreira de Grant. Para que Quinn não tenha sua verdadeira identidade revelada, um dos segredos da série, Olivia limpa todas as digitais e rastros deixados no apartamento de Gideon, para que ela não seja ligada ao crime. Paralelo a isso, a gerenciadora de crises é chamada para contornar o escândalo que envolve o presidente e a Casa Branca.
A volta de Olivia à residência presidencial americana fará mais do que resolver os problemas de Grant. A reaproximação com o presidente, com quem teve um relacionamento durante a campanha e após as eleições, fará Olivia arrumar problemas com a primeira-dama Mellie (Bellamy Young) e com o chefe de gabinete da presidência, Cyrus Beene (Jeff Perry). 
Criada por Shonda Rhimes e com a personagem principal baseada em Judy Smith, ex-assessora de imprensa do governo George W. Bush, "Scandal" foi uma grata surpresa. Com uma trama envolvente e cheia de reviravoltas, a série mostrou-se um ótimo drama político, daqueles que aguça a curiosidade do espectador para o próximo episódio.
O maior mérito de "Scandal" é seu cunho político, com histórias que envolvem espionagem, conspirações pelo poder e fraudes eleitorais. Mas, esses aspectos só serão revelados mais profundamente na segunda temporada, que eu, aliás, já estou assistindo compulsivamente.
"Scandal" demorou para chegar ao Brasil e, agora, já pode ser considerada uma das ótimas opções de séries em exibição na TV. As técnicas de Olivia Pope para encobrir os "podres" dos grandes figurões de Washington prometem render, cada vez mais, bons momentos.
 
 
SCANDAL

QUANDO: toda segunda-feira

ONDE: Sony Entertainment Television

HORÁRIO: 22 horas

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