"Better Call Saul" valoriza trajetória dos personagens e se aproxima de "Breaking Bad"
Divulgação/Netflix Sou daqueles que considera "Breaking Bad" a melhor série de todos os tempos, o patamar de excelência a ser alcançado pelas demais produções do gênero. Mesmo assim, confesso, tive minhas restrições com "Better Call Saul", o spin-off focado na vida do advogado Saul Goodman (Bob Odenkirk). Falhei duas vezes em acompanhar a atração, assistia aos primeiros episódios, mas nunca continuava. Não me interessei pelos primeiros passos do personagem, desde as tentativas de representar os Kettleman até os encontros com Chuck (Michael McKean). Aconselhado por alguns amigos, persisti na história e, rapidamente, me vi totalmente envolvido a ponto de maratonar as cinco temporadas em poucos dias. "Breaking Bad" é uma obra tão completa que nunca fez diferença para mim saber como alguns personagens secundários tinham chegado até o momento em que cruzaram o caminho de Walter White (Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul). Parecia que aquilo já se