O momento das séries

Divulgação/CBS/ABC

Tem pra todos os gostos e de todos os jeitos. Pode ser sobre um bon vivant que acolhe o irmão inseguro e o sobrinho em sua casa. Ou sobre a vida de um grupo de losers que decide fazer parte de um clube musical na escola. Ou, ainda, pode contar a história de pessoas que, após um acidente de avião, ficam presos em uma ilha cercada por estranhos acontecimentos.
As séries da televisão norte-americana conquistaram espaço junto ao público e nunca estiveram tão fortes. Foi-se o tempo em que a televisão era vista como um veículo menor, que não poderia dar o status que Hollywood dava aos atores, diretores e roteiristas. Me arrisco até a dizer que, ultimamente, as séries têm empolgado mais do que os filmes hollywoodianos, que insistem nas mesmas fórmulas batidas para nos entreter.
Com produções caprichadas, bons atores e roteiros muito bem feitos, o formato das séries e minisséries norte-americanas já se tornou a "menina do olhos" de qualquer canal de TV. Por aqui, essas produções também andaram influenciando a programação de diversas emissoras de TV. SBT, Record e Band abriram espaço para elas no horário nobre e, com isso, aumentaram seus números no Ibope. A Globo, além do espaço reservado para as séries nas férias do "Programa do Jô", decidiu investir no formato com produções próprias. No ano passado, levou ao ar "A Cura", escrita por João Emanuel Carneiro e Marcus Bernstein e estrelada por Selton Mello e Andréia Horta, que não ficou devendo em nada às produções norte-americanas. Tomara que venha uma nova temporada.
Pra citar algumas: "Two and a Half Men" é uma das mais hilárias, talvez a melhor comédia no ar atualmente. Os personagens são ótimos e as piadas muito boas. "Friends", eternamente, é outra comédia ótima. Já faz alguns anos que acabou, mas é impossível cansar.


Falando de uma dessa nova safra, vi o episódio piloto de "Mike & Molly", uma série sobre o amor de um casal que se conhece em um grupo de apoio. Gostei muito, vou continuar assistindo. Outra série que acabou de estrear por aqui é "The Big C", sobre uma mulher que descobre um câncer e que decide aproveitar a vida sem qualquer restrição, já que está à beira da morte. Também vale muito a pena, especialmente pelo trabalho da Laura Linney, que interpreta a personagem central.
"Grey's Anatomy" e "Desperate Housewives" estão entre as minhas séries preferidas. Ambas estão na sétima temporada e aguardo ansioso pelos episódios inéditos. Pra quem gosta de séries médicas, "Grey's" é um prato cheio. E "Desperate", mesmo um pouco desgastada nas últimas temporadas, também se faz imperdível pra quem gosta de humor sagaz e de desvendar a personalidade de pessoas que, aparentemente, não possuem nada pra esconder.
Mas, nos últimos tempos, as séries que estão me prendendo são "Brothers & Sisters" e "The Good Wife". A primeira é um grande dramalhão, com conflitos familiares intensos que são desencadeados após a morte do patriarca da família Walker. Estou na terceira temporada, mas correndo para poder assistir a quinta temporada, que estreia por aqui em fevereiro.
A outra, "The Good Wife", já é uma das melhores séries de tribunal que a televisão produziu. O ponto de partida da história é um escândalo sexual que envolve o marido de Alicia Florrick, um poderoso procurador de Chicago. Excelente.
Bom, tudo isso foi para dizer que estou viciado em séries e que este espaço vai se dedicar e muito a falar sobre elas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mesmo com protagonista descaracterizada, "Gabriela" foi bom entretenimento

Final de "Revenge" decepciona e desvaloriza confronto entre protagonistas

The Blacklist apresenta novo gancho para trama central e introduz spin-off arriscado