Universo country de "Nashville" ainda não disse a que veio

Atingir o sucesso e o reconhecimento é o objetivo de todo cantor. Mas, o que fazer quando o sucesso começa a diminuir? É por esse momento que a carreira da cantora Rayna (Connie Britton) está passando em "Nashville", nova série que estreou na última quarta-feira (10), nos Estados Unidos.
Rayna é a uma lenda da música country e sua carreira serve de inspiração para qualquer artista. Porém, o público já não lota mais os shows da cantora como antigamente e a venda de cd's também diminuiu.
Para tentar alavancar a carreira de Rayna, a gravadora decide que o melhor é que ela faça uma turnê em parceria com Juliette Barnes (Hayden Panettiere), o atual fenômeno musical do gênero. Só que Rayna não assimila bem a ideia de ter que abrir os shows para Juliette, principalmente por considerá-la uma cantora sem talento.
Enquanto Rayna não decide se aceita a proposta da gravadora, Juliette vai tentando agregar novos componentes para sua equipe de shows. Seu primeiro alvo é Deacon Clayborne (Charles Esten), o principal músico da banda de Rayna. Fora dos holofotes, no entanto, a nova estrela da música country esconde uma vida problemática e infeliz.
Além dos problemas com a carreira, Rayna precisa enfrentar o assédio de seu pai, Lamar Wyatt (Powers Boothe), que quer envolver o marido dela, Teddy (Eric Close), em seus planos para controlar a política local.
"Nashville" faz tudo certo no primeiro episódio. A história é boa, os atores estão bem, enfim, a série é bem feita. Mas, mesmo cheio de pontos positivos, esse início não empolgou. Um primeiro episódio precisa "se vender" bem para fisgar o espectador logo de cara e ainda não houve nenhuma elemento que o fizesse, mesmo a história sendo boa. O "gancho" do fim do episódio, apesar de previsível, deixa uma brecha de curiosidade, mas é só.
Enfim, o primeiro episódio não é capaz de definir se uma série vai ser boa ou não, mas ele é responsável pela maior parte do interesse do espectador. Veremos se as viradas na carreira de Rayna poderão fazer de "Nashville" uma boa série de se acompanhar.

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